Situação só deve ser normalizada em 2023, avalia entidade que evita fazer projeções para o final do ano em função do cenário instável
Dados divulgados nesta manhã pela Anfavea, associação dos fabricantes de veículos, mostra que a em agosto de 2021 foram licenciados 172,8 mil veículos o que inclui automóveis, ônibus, caminhões e comerciais leves. A queda é de 5,8% na produção e 8,8% nos licenciamentos em relação a agosto de 2020. Segundo a Anfavea, que divulgou os dados em uma coletiva de imprensa virtual, a falta de peças e semicondutores se reflete diretamente nos resultados do mercado. No acumulado do ano, o crescimento chega a 21,9% com mais de 1,4 milhão de veículos vendidos desde janeiro.
A própria Anfavea diz que os estoques estão no menor nível da história, apenas 13 dias, refletindo giro mais rápido das concessionárias diante da produção prejudicada. Em algumas marcas e modelos, o consumidor não tem a opção de compra para receber o veículo dentro deste ano. Refletindo a recuperação da economia as vendas de caminhões estão em alta com 13 mil unidades emplacadas neste ano, o melhor número desde dezembro de 2014. Já o segmento de ônibus registrou alta de 12,1% na produção acumulada entre janeiro e agosto deste ano com a produção de 11.925 chassi (onde são montadas as carrocerias dos coletivos).
A Anfavea reportou ainda que a produção de veículos caiu 21,9% em relação a agosto de 2020, quando as fábricas retomavam a produção de automóveis e comerciais com mais força após a primeira onda da pandemia do novo coronavírus. Para o presidente da entidade, Luiz Carlos Moraes, a queda se reflete diretamente no resultado acumulado. “Enquanto no mundo a produção de veículos deve perder entre sete e nove milhões de unidades, no Brasil devemos ter entre 240 e 280 mil veículos a menos neste ano”, explica o executivo que recentemente afirmou que este ano será de “emoção” com os altos e baixos da indústria de veículos por conta da falta de peças e semicondutores. Moraes voltou a dizer na coletiva que a situação persistirá ao longo de 2022 e deve se normalizar somente no início de 2023. “Devemos ter incentivos para produção local de peças, mas é importante dizer que é uma indústria complexa que demanda muitos investimentos. O Governo Biden e o governo alemão já trabalham neste sentido pois a indústria de semicondutores é importante para todo o setor indo além do automotivo. Estamos trabalhando com o governo nesta questão”, disse Moraes.
A respeito da crise institucional, o presidente da Anfavea disse que é preciso “serenidade e diálogo para sairmos dessa crise política e institucional e não podemos deixar nenhum brasileiro para trás. A pandemia já foi triste para os brasileiros e confio que deixaremos essa questão para trás para que o o país possa crescer”, finalizou.
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