O Índice de Confiança do Consumidor, medido pela Fundação Getúlio Vargas avançou 3,6 pontos em janeiro, chegando a 96,6. Esta é a quarta alta consecutiva, o que fez o índice alcançar o maior nível desde fevereiro de 2014.
Além disso, a medição ficou 8,0 pontos acima da feita em janeiro do ano passado. De acordo com a FGV, o resultado reflete as perspectivas mais otimistas dos consumidores, por causa da recuperação da economia, do mercado de trabalho e do controle da inflação.
A expectativa da fundação é que o cenário se mantenha favorável e que o índice ultrapasse os 100 pontos ainda no primeiro semestre deste ano.
Em janeiro, os consumidores melhoraram suas avaliações tanto sobre a situação atual, com o subíndice chegando a 76,8 pontos, quanto sobre as expectativas que chegaram a 110,7 pontos, o maior valor desde junho de 2012.
Entre os quesitos que integram o ICC, o indicador que mede o grau de otimismo com a situação financeira das famílias nos próximos meses foi o que mais contribuiu para o resultado geral, com avanço de 7,4 pontos.
O indicador que mede o otimismo com relação a economia nos próximos meses também teve alta de 3,8 pontos, seguido pelo indicador que mede a disposição para comprar com avanço de 3,2.
A FGV também detectou que o comportamento da confiança é favorável para três das quatro faixas de renda pesquisadas, com avanço de mais de 7 pontos para famílias com renda até R$ 2.100.
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