Existem alto-falantes bons, sim!

Uma frase publicada na matéria sobre alto-falantes escrita pelos nossos consultores técnicos Serginho e Bila na edição 76 (janeiro) não foi bem entendida por alguns leitores. Por isso, pedimos que os autores explicassem melhor a opinião expressa na matéria:

“Quando escrevemos na edição 76 que não existiam falantes bons ou ruins e sim falantes apropriados para amplificação, estávamos nos referindo à potência nominal estabelecida pelo fabricante em relação ao sinal elétrico aplicado mediante a potência sonora”.

“Por exemplo, um alto-falante de 30 Wrms quando aplicado um sinal sem distorção e respeitando a potência nominal do produto, tocará por longos períodos sem dano. Mas se estes limites forem desrespeitados, isso vai ocasionar a queima do falante por mau uso”.

“É aí que entra a frase que causou divergência entre nossos leitores: no nosso ponto de vista, a qualidade de um projeto de áudio começa nos alto-falantes. Aí sim os produtos se diferenciam -e muito- uns dos outros”.

“Não há como comparar um alto falante simples com um outro high-end; seria demagogia. Então, é preciso que fique claro que um falante simples (por exemplo, um coaxial do nosso dia-a-dia) e um coaxial de alta fidelidade são iguais no que diz respeito ao sinal elétrico ou à potencia aplicada. Ou seja, se aplicarmos 20 Wrms em ambos, o sinal elétrico aplicado é o mesmo. No entanto, o resultado sonoro dos dois vai ser diferente. Aí sim, em termos de qualidade de áudio os resultados mudam, e muito…”