Falsificação de boletos bancários exige atenção

Olho vivo! Como se não bastassem os problemas do dia-a-dia, um novo tipo de fraude está exigindo a atenção de empresários e consumidores: os órgãos de defesa do consumidor estão alertando para o aumento de casos de fraude em boletos bancários.

De acordo com o Procon, antes de pagar qualquer boleto bancário, o consumidor deve verificar os dados impressos, como número do banco, se o número do código de barra corresponde ao da parte de cima da fatura, CNPJ da empresa emissora do boleto, data de vencimento do título e se o valor cobrado corresponde ao devido.

A dica também serve para empresas e vale tanto para os boletos impressos por meio da internet quanto para os recebidos pelos Correios ou serviços de entrega.

Verifique se os seguintes dados estão corretos:

• número do banco
• se o número do código de barra é igual ao da parte de cima da fatura
• CNPJ da empresa emissora do boleto
• data de vencimento do título
• valor cobrado

Responsabilidade da empresa

Para a coordenadora institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), Maria Inês Dolci, as empresas podem ser responsabilizadas por possíveis fraudes.

“Se o consumidor for vítima do golpe, deve fazer contato com a empresa, mostrar os comprovantes de pagamento realizados. Mesmo que seja uma fraude de terceiros, esse é um vício oculto de serviço, que o cliente não tem como identificar e portanto a empresa emissora do boleto tem que ser solidária e responder por esse problema.”

De acordo com ela, é possível que a fraude ocorra na emissão de segunda via dos boletos e também que a abordagem ocorra por telefone. “O estelionatário liga, se passa pelo credor e o consumidor acaba repassando os seus dados, inclusive os dados do boleto original para o falsário, que emite um novo documento com alteração da fonte que vai receber o valor a ser pago.”

O Procon avisa que a empresa também é responsável, caso o boleto falso tenha sido emitido no site de uma loja.

Vale lembrar que o comerciante também é consumidor e pode ser vítima de fraude.

Fonte: Agência Brasil