O novo utilitário esportivo compacto combina bem visual de SUV maior com muito espaço interno e economia.
Voltado para o público mais jovem e urbano, o concept que só tinha a etiqueta genérica de Honda Urban SUV Concept (Conceito de SUV Urbano Honda) prometia muito espaço interno e jeitão de SUV maior, sem abrir mão da plataforma compacta e da motorização econômica.
No final do ano, já no Salão de Tóquio, ficou claro que a proposta da montadora japonesa estava muito mais adiantada do que aparentava estar em Detroit e que o propósito ia bem além de testar a resposta do público americano às propostas apresentadas no modelo.
Desta vez o stand da Honda mostrava já um veículo de pré-serie e a etiqueta genérica tinha dado lugar ao nome definitivo: Vezel. Esse nome não tem tradução em nenhuma língua e resultada junção das palavras “vehicle” (veículo, em Inglês) e “bezel” (faceta de uma pedra preciosa depois de lapidada), mas indica que a fábrica o considera uma pequena jóia.
Poucas semanas depois, o Vezel já enfrentava a acirrada concorrência nas concessionárias da Honda no Japão, equipado com um novo motor turbo 1.5 dotado de injeção direta, que, segundo algumas fontes, deve entregar respeitáveis 200 cv de potência.
Uma versão que a fábrica chama de “esporte-híbrida”, dotada de dupla embreagem i-DCD (Intelligent Dual Clutch Drive) só deve ser oferecida para os consumidores japoneses mais para a frente, embora também tenha sido apresentada no Salão de Tóquio.
MADE IN BRAZIL
Para o mercado nacional, a grande novidade não foi a apresentação do Vezel, mas a informação oficial da montadora de que em breve ele deverá ter passaporte brasileiro, mantendo o sotaque interiorano da marca.
A promessa da Honda é que o bonito irmão do Fit e do City vai ser fabricado aqui a partir do próximo ano e o mais provável é que isso aconteça na fábrica que a empresa está construindo a toque de caixa em Itirapina, no interior do estado de São Paulo, num investimento que quase R$ 1 bilhão.
A nova e moderna fábrica deve permitir que a montadora duplique a sua produção nacional, com capacidade perto das 250 mil unidades anuais e possa pensar em introduzir novos modelos para ampliar a sua linha.
Na versão nacional, o Vezel deve perder a motorização turbo, ainda muito cara para o mercado local, e passar a compartilhar o mesmo motor que dos seus companheiros de plataforma City e Fit, embora provavelmente
com ajustes para obter um pouco mais de potência.
Este ano o Fit e o City devem ganhar aqui e na Argentina uma nova geração e, além de um “face lift” externo, um dos ítens que pode ganhar um upgrade é o motor, que atualmente é um 1.5 flex aspirado de 115 cv.
A eficiência energética, que pode ser traduzida simplesmente como mais potência com menor consumo de combustível, é um dos alvos prioritários do Inovar-Auto, programa do qual a Honda também faz parte.
PROPOSTA COMPACTA
A Honda pretende lançar o Vezel em diversos dos principais mercados mais importantes, embora seja provável que ela vá manter o mesmo nome em todos eles. Depois do mercado asiático, o primeiro deve ser o americano e, no próximo ano, o europeu e o brasileiro, embora por aqui seja muito provável que ele só estréie como modelo 2016.
Com 4,29 metros de comprimento, 1,77 metros de largura e 1,60 de altura, o Vezel é um pouco maior do que o Fit e deve apelar não só para os consumidores que querem um SUV compacto para ser usado no asfalto, mas também para os clientes da Honda que desejam mais espaço, conforto e área para bagagens do que o Fit e o City oferecem.
A fábrica defi ne o Vezel como um crossover cujo design mistura características de um SUV e de um carro coupé, com conforto interno e funcionalidade de uma minivan. A carroceria tem um desenho marcante, com uma frente bonita e agressiva e uma lateral marcada por vincos. Internamente, chamam a atenção o bonito console central que vai do painel até o banco traseiro, a grande tela touch-screen multifunção e a concentração de várias saídas de ar na frente do passageiro.
No mercado dos SUVs compactos, o Vezel promete ser páreo duro para o Ford EcoSport, para os Renaults Duster e seu irmão importado Captur e para o cansado Hyundai Tucson. Os veículos da Mitsubishi e da Suzuki, embora possam ser oferecidos em patamares de preços semelhantes, têm vocação menos urbana e não devem ser muito afetados.
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