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Lúmens, Watts e Kelvin: entenda o que é isso!

 

Nesta matéria vamos esclarecer dúvidas a respeito dos principais elementos de medição para sistemas de iluminação. Ela é a primeira, de uma série de três, sobre iluminação. Nas duas próximas edições traremos uma tabela de aplicação de tipos de lâmpadas para farol baixo, alto e milha nos veículos vendidos no mercado em 2018.

Lúmens e Watts

Lúmen é a quantidade de luz emitida por uma lâmpada ou LED em todas as direções, também chamada de fluxo luminoso, ou seja, o quanto o farol de um carro ilumina uma estrada.

Quanto maior for esse número expresso pelo fabricante, mais luz a lâmpada ou LED emite. No final da matéria vamos apresentar a diferença entre lâmpadas convencionais e as de LED e sua eficiência luminosa comparada com as convencionais que conhecemos.

Com essa comparação, vocês irão entender, com clareza, por que o LED tem menor potência em watts e ilumina mais. Isso ocorre em função da maior eficiência luminosa explicada acima, aferida em lúmens.

Watt, também chamado de potência elétrica e valor mais conhecido pelo público em geral, simplesmente diz respeito ao consumo de energia elétrica, mas não tem nada a ver com a emissão de luz, que é medida em lúmens, como já vimos acima. Watts tem a ver com o consumo de energia.

Por exemplo, temos uma lâmpada de farol baixo de 12 Volts com um consumo de corrente de 5A, logo temos uma lâmpada com potência de 60 Watts, como é o caso de uma lâmpada automotiva original incandescente.

Desse modo, é possível calcular o consumo em Watts de qualquer aparelho eletrônico em funcionamento, mesmo que ele não emita nenhuma luminosidade.

Apesar de serem características separadas, elas andam juntas quando o assunto é iluminação. Uma boa lâmpada irá iluminar bem consumindo pouca energia, como nos LEDs, ou seja, terá uma alta taxa de lúmens e um baixo valor de watts Isso é o que chamamos de sistemas de iluminação de alta eficiência e baixo consumo de corrente.

Nesse caso, a unidade que mede sua eficiência luminosa, ou rendimento luminoso, é expresso em lm/w, ou seja, lúmens/watts. Esse valor indica quantos lúmens uma lâmpada produz a cada watt de energia que ela consome. O ideal é sempre identificar esse número e optar pela lâmpada ou LED que emitir maior quantidade de lúmens, consumindo a menor quantidade de energia.

Se essa informação não estiver expressa no produto, é muito simples de obter: você divide o número de lúmens fornecido no manual do fabricante pelo número de watts que a lâmpada ou LED consome, também informado no manual ou na caixa do produto. O resultado será o rendimento luminoso do produto.

Principal diferença entre lâmpadas incandescentes e LED

As lâmpadas incandescentes consomem muito mais potência em watts e emitem muito menos feixe luminoso medido em lúmens, justamente porque boa parte dessa energia que ela consome se torna calor e não iluminação, devido a sua baixa eficiência.

O LED, por sua vez, é muito eficiente energeticamente, por isso, seu consumo é mais baixo em watts com baixa incidência de calor, e praticamente toda a energia consumida é transformada em feixe de luz, medido em lúmens.

Equivalência da lâmpada LED

Levando em conta uma lâmpada automotiva incandescente de 60 Watts, a mesma irá emitir um feixe luminoso por volta de 800 Lúmens. Considerando a mesma potência de 60 Watts em um sistema de LED, o mesmo ira imitir um feixe luminoso por volta de 7500 Lúmens.

Podemos perceber rapidamente que, levando em conta a mesma potência em Watts de ambos os sistemas, o de LED é praticamente dez vezes mais eficiente em relação ao feixe luminoso, portanto infinitamente mais eficiente.

Agora que já sabemos com clareza o que são Lúmens e Watts, vamos falar sobre um fator de tremenda importância: a temperatura de trabalho da lâmpada, medida em Kelvin.

Kelvin

Temperatura de cor expressa a aparência da tonalidade da luz emitida pela fonte luminosa, exemplo um LED. A sua unidade de medida é o Kelvin (K). Quanto mais alta a temperatura de cor, mais clara é a tonalidade de cor da luz.

Quando falamos em luz quente ou fria, não estamos nos referindo ao calor físico da lâmpada, e sim a tonalidade de cor que ela apresenta em um local iluminado. A temperatura de cor é uma analogia entre a cor da luz emitida por um corpo negro aquecido até a temperatura especificada em Kelvin e a cor que estamos comparando.

Exemplo: uma lâmpada de temperatura de cor de 2.700 K tem tonalidade amarelada mais eficiente em situações de neblinas e chuvas, já uma outra de 6.000 K tem tonalidade clara ideal para situações de piso seco.

O ideal em uma residência é variar entre 2.700 K e 6.000 K, conforme a necessidade de iluminação e o uso do cliente em seu dia a dia.

Analisem a tabela abaixo:

 

Matéria publicada originalmente na revista AutoMOTIVO, a publicação B2B do mercado brasileiro de som e acessórios automotivos
Felipe Negri Vicentini

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