Está nos jornais, sites e noticiários de rádio e televisão: o mercado de veículos novos vem patinando ou recuando. É verdade que isso não se aplica a todos os segmentos: enquanto os de automóveis compactos, médios e modelos mais antigos estão sendo castigados, os de pick-ups, SUVs e algumas marcas de importados têm registrado franca expansão.
Na análise que publicamos na edição de maio, já examinamos em detalhes o mercado de pick-ups, que tem crescido cada vez mais e deve continuar mantendo a tendência com o reforço da chegada de novos modelos da Renault e da Fiat, ambos apresentados como concepts na última edição do Salão do Automóvel.
Inaugurando a classificação de pick-ups médias compactas, o primeiro a chegar deve ser o derivado da Renault Duster, mostrado em versão de pré-produção em junho, durante o Salão de Buenos Aires.
Um mercado cheio de oportunidades
Enquanto isso, o mercado de veículos seminovos e usados continua em expansão, justificando atenção cada vez maior de quem fornece, distribui e instala equipamentos de som e acessórios automotivos.
O potencial desse mercado é imenso, não há como negar. Afinal, são mais de dez milhões de carros e veículos comerciais leves seminovos e usados comercializados por ano (8.233.497 e 1.851.760, respectivamente), quase quatro vezes mais do que o volume de veículos novos emplacados em 2014.
A questão é encontrar caminhos e soluções para fazer parcerias com as lojas de veículos usados que permitam aproveitar a oportunidade e levar às lojas especializadas em som e acessórios o consumidor que acaba de comprar um veículo usado ou seminovo.
Cupons de desconto, vitrines reais ou virtuais nas lojas de seminovos e usados, além de promoções cooperativadas com fabricantes (devidamente intermediadas pelos seus distribuidores) são algumas das ideias que podem ser aproveitadas.
O importante é encontrar – e viabilizar – meios que permitam que o lojista de carros usados tenha produtos que possa oferecer no lugar de um desconto em dinheiro, ou mesmo usar como brinde.
Dando equipamentos de som e acessórios como brinde, ele pode atrair o cliente para a sua loja ou fidelizá-lo. Já oferecendo produtos que sejam atrativos para o consumidor em vez de dar um desconto, ele agrega valor ao carro e ainda economiza.
Se oferecer um desconto de 200, 300 ou mesmo de 500 reais no preço de um veículo usado, provavelmente o comerciante especializado vai ser esnobado pelo consumidor. Já se oferecer um acessório ou equipamento de som que valorize o veículo aos olhos do consumidor, existe grande probabilidade de que a reação seja positiva.
Acessórios como câmaras de ré, sensores de estacionamento, alarmes, acionadores de vidro com antiesmagamento, travas elétricas com controle remoto, aplicação de filmes nos vidros, engates e players multimídia, entre outros, têm grande apelo aos olhos dos consumidores e podem ser melhor aceitos que um desconto, que pode ser visto como muito pequeno em relação ao preço do veículo.
As concessionárias autorizadas já usam ofertas semelhantes há muitos anos, oferecendo películas para vidro, tapetes e outros acessórios automotivos para agradar o consumidor e evitar dar descontos em dinheiro.
Para fornecedores, distribuidores e lojistas de equipamentos de som e acessórios automotivos, a adoção desse tipo de prática pelos comerciantes de usados significaria mais vendas, algo sempre bem vindo, independentemente de o mercado estar aquecido ou não.
O mercado de usados
De acordo com balanço de vendas divulgado pela FENAUTO – Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores – de abril para maio deste ano o segmento cresceu 3,5%.
Pelo critério da FENABRAVE – – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores –, que representa as revendas autorizadas das principais marcas, o resultado foi ainda melhor, com crescimento de médio de 4,1% nas vendas de um mês para outro, sendo 3,9% no segmento de carros e 5,37% no de veículos comerciais leves.
Segundo a entidade, foram revendidos em maio 708.607 carros e 114.726 comerciais leves. Nos cinco primeiros meses do ano, o total atinge 3.427.105 carros e 523.303 comerciais leves, números que são, respectivamente, 1,51% e 4,57% superiores aos registrados no ano passado.
A relação entre as vendas de veículos seminovos e usados e as de veículos zero quilômetro é de 4 X 1 para os carros e 3,9 X 1 para os comerciais leves. De modo geral, para cada carro ou comercial leve 0 km que sai das concessionárias, quatro seminovos ou usados trocam de dono.
Segundo a FENAUTO, o maior movimento de procura ocorreu no segmento de veículos seminovos com até 3 anos de uso, que registrou um crescimento de 5,5% entre Abril abril e Maio maio de 2015.
A Volkswagen, que emplacou três modelos entre os dez usados mais comercializados nos primeiros cinco meses do ano, também é a montadora com maior participação nesse mercado, com 24,04%, quase um quarto do total de carros que trocaram de mãos no período.
A Fiat, com 21,88%, fica com o segundo lugar, apesar de ter nada menos do que cinco dos dez modelos mais revendidos no país. A terceira colocada é a General Motors, que fica com 21,12% das vendas de seminovos e usados. Com 67,04% das vendas totais de carros seminovos e usados, as três marcas ficam com quase três de cada quatro carros revendidos no país.
O Gol, que em 2014 somou 1.148.128 unidades revendidas, continua sendo o modelo seminovo e usado mais revendido do país, seguido a certa distância por Uno, Palio, Celta e Corsa.
Apesar da acentuada queda que o modelo vem registrando no ranking dos zero quilômetro, essa liderança ainda deve se manter por alguns anos, pois a frota de Gols usados é muito grande, o carro é resistente e a diferença para os outros modelos é muito grande.
No que diz respeito às pick-ups, o ranking das cinco mais revendidas mantém os mesmos modelos das zero quilômetro: Fiat Strada, VW Saveiro, Chevrolet S10, Chevrolet Montana e Toyota Hilux. A diferença é que entre as novas, a ordem dos dois últimos lugares se inverte, com a Hilux à frente da Montana.
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