Estado é o segundo maior mercado brasileiro, e segmento de som e acessórios não fica para trás. Empresários da distribuição e fabricantes ouvidos pela reportagem deram um panorama de a quantas anda o mercado, e para onde ele pode seguir.
m uma nova etapa de nossa travessia pelo Brasil visitando as localidades e sentindo as particularidades de cada estado e cidade, nossa equipe esteve desta vez em Belo Horizonte, a porta de entrada de um “mundão”: o mercado mineiro, o segundo maior do Brasil (só perde para São Paulo) e, seguramente, um dos mais tradicionais de nosso mercado, lar de players importantes e de gente muito boa e dedicada ao crescimento de nosso segmento. A partir de seus depoimentos, traça-se muito facilmente um panorama do mercado hoje, sendo possível vislumbrar as perspectivas para o futuro próximo (final-de-ano) e daí em diante.
Um pouco sobre a metrópole mineira
Belo Horizonte é a capital do estado de Minas Gerais, sendo cercada pela Serra do Curral, que lhe serve de moldura natural e referência histórica. Foi planejada e construída para ser a capital política e administrativa do estado mineiro sob influência das idéias do positivismo, num momento de forte apelo da ideologia republicana no país.
De acordo com estimativas de 2009, sua população é de 2.452.617 habitantes, sendo a sexta cidade mais populosa do País. Belo Horizonte já foi indicada pelo Population Crisis Commitee, da ONU, como a metrópole com melhor qualidade de vida na América Latina e a 45ª entre as 100 melhores cidades do mundo para se viver.
A cidade tem o quarto maior PIB entre os municípios brasileiros, representando 1,38% do total das riquezas produzidas no país. Uma evidência do desenvolvimento da cidade nos últimos tempos é o ranking da revista American Economics, no qual Belo Horizonte aparece como uma das 10 melhores cidades para fazer negócios da América Latina em 2009, segunda do Brasil e à frente de cidades como Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba.
A Região Metropolitana é formada por 34 municípios, possui uma população estimada em 5.397.438 habitantes, sendo a terceira maior aglomeração populacional brasileira. Integram a região metropolitana os municípios de Contagem, Betim, Nova Lima, Ribeirão das Neves, Santa Luzia, Vespasiano e Sabará Baldim, Betim, Caeté, Capim Branco, Confins, Esmeraldas, Florestal, Igarapé, Itaguara, Itatiaiuçu, Jaboticatubas, Juatuba, Lagoa Santa, Mário Campos, Mateus Leme, Matozinhos, Nova União, Pedro Leopoldo, Raposos, Ribeirão das Neves, Rio Acima, Rio Manso, São Joaquim de Bicas, São José da Lapa, Sarzedo e Taquaraçu de Minas.
A economia e o mercado automotivo mineiros
Economicamente, Belo Horizonte é um dos maiores centros financeiros do Brasil, caracterizado pela predominância do setor terciário em sua economia. Mais de 80% da economia do município se concentra nos serviços, com destaque para o comércio, serviços financeiros, atividades imobiliárias e administração pública. Segundo dados do IBGE, em 2006 o setor agropecuário representou apenas 0,0005% de todas as riquezas produzidas na cidade.
O município está entre os sete municípios com a melhor infra-estrutura do país. Posicionada em um eixo logístico do Brasil, é servida por uma malha viária e ferroviária que a liga aos principais centros e portos do país. Recebe vôos nacionais e internacionais através do Aeroporto de Confins e vôos nacionais e regionais através do Aeroporto da Pampulha.
Desde o começo do século XX, a concessão de terrenos a indústrias, associações e a venda a particulares ajudou a incentivar a industrialização, ao fornecer energia gratuita a diversas indústrias durante um longo período. A partir dos anos 70, ocorreu a chegada de grandes empresas multinacionais de bens de capital e a migração de indústrias devido aos incentivos fiscais. A instalação da Refinaria Gabriel Passos, em 1968, aliada à instalação da FIAT Automóveis em 1973 (a primeira montadora fora do eixo Rio-São Paulo), estabeleceu um grande pólo industrial em Betim. A Fiat mineira hoje lidera a produção e as vendas no mercado automotivo do País em vários segmentos, sendo hoje a mais importante unidade produtora da montadora fora da Itália, tanto que a planta de Betim é a maior fábrica da Fiat no mundo. A entrada em operação da montadora de veículos e seu gradativo aumento de produção foi extremamente importante para a consolidação do segmento de bens de capital e de bens de consumo duráveis, ajudando a trazer empresas do setor automobilístico para MG e ampliando sobremaneira o mercado automotivo em todo o estado.
Hoje, além dos parceiros da montadora instalados na região, ainda há um mercado de reposição automotiva (autopeças, som e acessórios) muito forte em todas as cidades da Grande BH, o que mostra a força e a importância dos players ali instalados. Confira alguns entrevistados:
MATRIX DISTRIBUIDORA
Em seu galpão de 2 mil metros quadrados em CONTAGEM (região metropolitana), a distribuidora (muito forte no setor de autopeças) faz parte do Grupo Comolatti. De acordo com Marcos Ferrari (gerente regional), tem também uma grande participação em acessórios, com intenção de triplicar sua participação no segmento até o final de 2010, “O mercado em Minas Gerais é cada vez mais pujante e com enorme perspectiva de crescimento”, avalia.
Com várias filiais em todo o estado, a distribuidora inovou: há cerca de 6 meses criou o conceito de “estoque avançado” no Centro de BH, para pronto atendimento as lojas da região.
DPR
Com três unidades, a distribuidora trabalha hoje somente com autopeças. “mas há um desejo muito forte de entrar nos acessórios”, disse o seu diretor, Gilberto Ribeiro.
E credenciais para isso não lhe faltam: único distribuidor GM em todo Estado, ele lembra de tempos em que foi mais fácil viver no setor. “Com a nova tributação, foi decretado o fim das distribuidoras regionais, sobrevivendo apenas as grandes”, recorda. No caso deles – que trabalham na reposição, as vendas de carros novos fazem com que seu mercado diminua momentaneamente. “Porém, em um ou dois anos a coisa cresce assombrosamente, porque aí é o tempo do pessoal que comprou carro zero fazer suas primeiras revisões e consertos. O boom de 2008 nós só vamos sentir em 2010”,
PROMOTIVA
Tradicionalíssima distribuidora (familiar) de acessórios e som em BH, tem 20 anos de mercado, incluídas as razões sociais Promotiva e Disvel. Esta última, há 10 anos distribui acessórios para pickups, trabalhando com diversas grandes marcas.
“E, para acompanhar os novos tempos, montamos a Newkit, empresa de serviços de montagem de kits de vidros elétricos, além de novidades especiais que nós pretendemos anunciar em nossa participação na Bienal do Automóvel, que acontece em Dezembro”, destaca a Sra. Adonides, diretora do grupo.
DPK
A distribuidora do Grupo DPaschoal, verdadeira potência com 18 filiais. Administrativamente, é dividida em três divisões (autopeças, frotas e acessórios). De acordo com seu gerente de vendas mineiro, Leonardo, o mercado de lá é muito conservador, sendo necessário um corpo-a-corpo especial.
“Temos uma forma peculiar de trabalhar o mercado aqui, mantendo representantes e promotores (funcionários), para maior qualidade de atendimento”, destaca, ressaltando ainda a importância da fatia do mercado mineiro dentro do bolo nacional. Pela experiência em âmbito nacional da rede distribuidora, a análise do mercado tem peso, e muito.
REAL MOTO PEÇAS
Com 47 anos de vida e 12 filiais, a Real Moto Peças de Uberlândia (www.rmp.com.br) também tem seu forte em autopeças, mas já há algum tempo vem reforçando seu trabalho junto ao mercado de acessórios. “Estamos nos especializando cada vez mais nesse segmento”, disse o Sr. Ayala, gerente regional da distribuidora em Belo Horizonte. É um exemplo de crescimento e “jeitinho mineiro” (aquele que cresce sem ninguém se dar conta): já possui filiais em Ribeirão Preto (SP) e Fortaleza (CE), esta última dedicada totalmente a acessórios.
“Trabalhamos com as melhores marcas do mercado. Então nosso crescimento é sólido, líquido e certo”, completou o executivo.
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