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Nissan e IPEN firmam parceria para desenvolver bioetanol no país

Carros movidos a célula de combustível utilizarão o combustível

Etanol gera o hidrogênio para aumentar o desempenho do carro sem poluir o meio ambiente

O Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares – IPEN e a Nissan assinaram um acordo para desenvolver o bioetanol em carros movidos com célula de combustível de óxido sólido no país. Desta forma, o etanol gera o hidrogênio para aumentar o desempenho do carro sem poluir o meio ambiente.

A marca, que já havia apresentado o protótipo e-NV200, agora trabalha para deixá-lo comercialmente viável, uma vez que busca aperfeiçoar o reformador dentro do módulo Solid Oxide Fuel Cell – SOFC, que são as células de combustível. Esse novo projeto busca reduzir o tamanho do sistema e, também, das baterias, o que diminuiria os custos do veículo e, ao mesmo tempo, aumentaria a eficiência energética.

Veículo deve ter uma autonomia de 600 quilômetros com um tanque de 30 litros

O conceito deve ser desenvolvido até 2025, porém, a companhia não fala sobre os custos de produção, já que ainda depende de como será o formato final do projeto para cotar as peças de fornecedores.

A tecnologia não deve ficar restrita apenas ao mercado brasileiro, uma vez que a Nissan pretende utilizá-lo globalmente. Por isso, também deve ser aplicado o biogás pensando em países como China, Índia e Tailândia que não utilizam o etanol, mas sim o gás natural.

Tecnologia não deve ficar restrita apenas ao mercado brasileiro

Como o carro funciona
Pode parecer complicado, já que a tecnologia ainda está em desenvolvimento. Contudo, no futuro um dono de um carro como este irá utilizá-lo como os de hoje, ou seja, basta parar em um posto e abastecer com o bioetanol ou etanol.

No futuro um dono de um carro como este irá utilizá-lo como os de hoje, ou seja, basta parar em um posto e abastecer com o bioetanol ou etanol

Ao fazer isso, o combustível passará por um reformador, que fará uma reação química por meio de calor, separando o hidrogênio e uma pequena parte de CO2. O hidrogênio é levado para as células de combustível sólido, onde gera energia para o trem de força elétrico. Já o CO2 vira vapor d’água e sai pelo escapamento em uma pequena quantidade que não prejudica o meio ambiente. Desta maneira, o veículo deve ter uma autonomia de 600 quilômetros com um tanque de 30 litros.

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Marcos Camargo

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