Durante os 10 anos em que morou no Japão, Daniel Seki aperfeiçoou seu espírito empreendedor, primeiro como importador de acessórios automotivos. De volta ao Brasil, logo a percepção de empreendedor indicou que havia uma oportunidade que podia ser explorada no mercado de acessórios automotivos, mais especificamente no segmento de faróis de neblina.
Então, Daniel abriu a Onnix Auto Parts e passou a importar produtos desse segmento para atender a demanda existente. Acostumado aos procedimentos descomplicados de importação do Japão, até chegar a esse ponto ele teve de adaptar à burocracia e às normas confusas que são praticadas no Brasil.
Ainda assim, em pouco tempo, a Onnix já tinha um portfólio de produtos bastante extenso, chegando a somar 200 itens diferentes em só uma das linhas. Isso implicava em um grande estoque, volume e como o giro de produtos no segmento de faróis de neblina é lento, logo Daniel já estava estudando o mercado, à procura de novas oportunidades.
Ele explica que a ideia era identificar oportunidades em produtos de curva A e de alto giro (“produtos de preço”). Depois de algum tempo pesquisando, ele chegou à conclusão de que valia a pena passar a concentrar o foco em produtos como lâmpadas LED para faróis e sensores de estacionamento, que atendiam às características que procurava. A linha de faróis de neblina foi deixada de lado e o foco da empresa passou a se concentrar nos novos produtos. Hoje a Onnix trabalha com mais de 30 modelos de lâmpadas LED para faróis e cinco modelos de sensores de estacionamento.
Otimismo e novos produtos
A linha deve crescer em breve com a incorporação de outros produtos, como um medidor de pressão de turbo para carros que têm esse componente como original e faróis Xenon, previstos para os próximos meses.
Daniel Seki está bastante animado com o desempenho do mercado estre ano: “2017 tem superado as expectativas”, afirmou. Segundo ele, as vendas estão reagindo positivamente e este ano deve ser bem melhor que o de 2016. Em função das boas perspectivas, diversos novos projetos estão sendo desenvolvidos pela empresa.
Dificuldades enfrentadas
Apesar do otimismo, o diretor da Onnix faz questão de ressaltar as dificuldades enfrentadas pelas empresas brasileiras no segmento de importação. O empresário chama atenção para as dificuldades com as quais os importadores convivem, principalmente para poderem desembaraçar seus produtos, enfrentando problemas com a interpretação das normas NCM, que pode ser diferente de um fiscal para outro, e com os custos de armazenagem que a dificuldade de desembaraço acarreta.
Ele lembra que a importação é um processo demorado. Não basta identificar o melhor fornecedor para o produto desejado e depois negociar condições otimizadas de compra. A mercadoria deve ser paga com 60 dias de antecipação e depois que ela é desembaraçada, se for vendida de imediato o importador só vai receber 60 dias depois, considerando o prazo de pagamento dado para os distribuidores.
“No total, são pelo menos 150 dias de prazo desde que se paga pelo produto até que se receba pela sua venda, o que exige que o importador tenha capacidade financeira (capital de giro) adequada, assim como um fluxo de caixa cuidadosamente estudado”, conclui.
Texto: Amadeu Castanho Neto
Imagens: Divulgação
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