Atrair e reter profissionais qualificados são preocupações em pauta na maioria das grandes corporações, principalmente em tempos de escassez de mão de obra especializada. O estudo Talent Shortage Global Survey (Pesquisa Global de Falta de Talentos), que ouviu empregadores em 42 nações, indicou que 68% dos empresários brasileiros relataram dificuldades para preencher suas vagas. O índice foi quase o dobro da média geral, de 35%, o que faz do Brasil o segundo colocado na lista divulgada pela pesquisa, atrás apenas do Japão. O estudo mostrou ainda que as principais deficiências estão nos setores técnicos, já que essa formação ainda está muito aquém da necessária.
A falta de profissionais das áreas de ciências exatas é histórica, mas o problema surge com mais ênfase após o período de crescimento econômico que o Brasil viveu nos últimos cinco anos. Estima-se, por exemplo, que faltam no mercado cerca de 150 mil engenheiros. Na área tecnológica, um déficit de 100 mil profissionais de tecnologia da informação (TI).
Para não pararem no tempo e continuarem competitivas em um mercado cada vez mais concorrido, as empresas devem criar condições para incentivar o crescimento dos profissionais, com plano de carreira e acesso às tecnologias mais modernas. Outra regra básica na luta contra a falta de mão de obra qualificada é o investimento na formação profissional do jovem. E, nesse caso, nada melhor do que estabelecer programas de estágio eficientes que desenvolvam a capacidade do estudante, aproveitando os conhecimentos teóricos adquiridos na universidade para que ele aplique esse cabedal de informações na prática da profissão.
O estágio é a porta aberta para o mercado de trabalho, pois possibilita a primeira experiência profissional e o primeiro contato com a profissão desejada. Permite que o estudante conviva com trabalhadores mais experientes, enriquecendo sua trajetória profissional. Os jovens podem, então, absorver a riqueza prática que os bancos escolares não trazem em suas disciplinas. O estágio é, portanto, um complemento valioso do diploma, que capacita o jovem para o mercado de trabalho. Em tempos de mão de obra escassa, é um belo remédio para o mundo corporativo, que pode investir na formação de seus próprios colaboradores.
Luiz Gonzaga Bertelli é presidente Executivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), da Academia Paulista de História (APH) e diretor da Fiesp.
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