Até o final do ano a variada linha de produtos da JFA vai ser aumentada com quatro novidades, que serão seguidas por outras quatro no primeiro semestre de 2016, com ênfase de lançamentos para o ENAN.
Nascida do sonho de dois primos, Anderson Camelo Alvez e Flávio Camelo Miranda, a JFA Eletrônicos comemora em 2016 doze anos de atuação no mercado.
Depois de fundarem a empresa, Anderson e Flávio foram incentivados por amigos a se aproximarem do mercado de som automotivo e, depois de analisarem as diversas necessidades existentes, desenvolveram seu primeiro produto.
Atendendo às necessidades do mercado
A ideia para o produto surgiu depois de os dois observarem que todos os carros que estavam num campeonato tocavam músicas diferentes, criando uma “confusão” sonora.
Resolveram, então, criar uma mini-estação FM, que permitia que todos os competidores reproduzissem uma mesma música. Além de acabar com a confusão sonora, isso facilitou a análise de cada instalação.
No entanto, não foi possível homologar a novidade na ANATEL, como exige a legislação, e o produto terminou sendo deixado de lado.
“Era literalmente uma estação de FM, só que portátil, mas não se enquadrava na legislação, que só pensava em emissoras comerciais”, lembra Anderson.
Continuando a frequentar os campeonatos de som, os dois primos foram abordados por competidores que sugeriram a criação de uma fonte, pois o alto consumo dos equipamentos de som acabava descarregando as baterias dos carros.
Dessa necessidade nasceu o segundo produto da JFA, um carregador de bateria com tecnologia mais avançada que a dos existentes na época, o que o transformou num sucesso de vendas.
Percebendo a habilidade da empresa em desenvolver produtos inovadores, logo uma nova necessidade foi apresentada: um controle remoto que funcionasse a longa distância..
Como lembra Anderson, quando o novo produto chegou ao mercado “foi um boom e foi o momento em que a empresa passou a crescer”.
Foco em produtos inovadores
Adotando a política de fazer constantes pesquisas de mercado e procurar atender às solicitações de clientes, novos produtos foram sendo agregados a seguir, como o crossover, o controle de suspensão através de válvulas pneumáticas e, mais recentemente, o processador com tecnologia Bluetooth – inédito no país e sem similar no mercado.
Segundo Luiz Neto – dep. comercial, “a principal característica da empresa é a preocupação de desenvolver produtos de qualidade e com diferenciais em relação ao que já existe no mercado”.
“A estratégia adotada pela JFA é a de estar sempre lançando produtos inovadores para poder se destacar perante a concorrência”. Estamos sempre trazendo novidades. Porque se tem um produto que está em baixa e não tá vendendo tanto, eu tenho um lançamento que vai dar uma alavancada nas vendas e equilibrar essa balança”, continua.
Segundo Luiz, o controle remoto para equipamentos de som, que pode ser instalado no volante do veículo, é um exemplo de produto inovador que atende às necessidades do mercado.
“Desenvolvemos quatro variações do controle para volante e fizemos o lançamento da primeira na revista AutoMOTIVO. Agora que o produto está deslanchando, sendo bem aceito pelos lojistas, é a vez de mais três versões com diferenciais. É o mesmo produto, mas com outras propostas”, complementa.
Segundo ele, o primeiro modelo de controle utiliza conexão por infravermelho. O segundo, lançado durante o WAAM, no início de outubro, traz um avanço, que é a conexão por rádio freqüência (RF), como os controles de longa distância da empresa.
Outra novidade da empresa é um “combo”, que reúne as funções de controle de volante e de longa distância.
“Um mesmo produto virou quatro. Esse é um exemplo do que temos buscado para estarmos sempre competitivos e
alavancando as vendas”, explica Luiz.
A empresa também está ampliando e modernizando a sua linha de fontes, que com melhorias nos processos passou a ter custos menores e preços mais competitivos. Depois de fontes de 40, 70 e 100 Ampéres, a JFA lançou uma de 150 em setembro e está fazendo o pré-lançamento de uma de 200.
“Com isso vamos conseguir atingir todas as faixas desse mercado e dar mais uma alavancada nas vendas”, resume Luiz.
Som e acessórios
Segundo o responsável pelo comercial da JFA, “Nós nascemos para o som, mas hoje somos som e acessórios. Em função das proibições (de som automotivo) que discutimos lá no 2º Fórum de Som e Acessórios e da situação econômica, as pessoas
têm investido menos no som pesado”.
“Temos sentido isso já há uns dois, três anos e migrado um pouco para a linha de acessórios, mas sem esquecer a cultura da JFA, que é trazer produtos diferentes, inovadores, produtos que não tem no mercado, ou mais avançados que os existentes”, continua, citando exemplos como “o controle de volante que ninguém tem, o HUD (head-up display) e computadores de bordo”.
Atualmente a empresa tem um total de 30 produtos, divididos em sete diferentes linhas, ou “famílias” de produtos. São controles remotos para som, controles de volante, computadores de bordo, crossovers, equalizadores, filtros e as fontes carregadoras, que incluem um modelo direcionado a auto-elétricos, o 40 Slim.
A JFA realiza constantes pesquisas de mercado para atender, com qualidade, as solicitações dos clientes.
“A principal característica da empresa é a preocupação de desenvolver produtos de qualidade e com diferenciais em relação ao que já existe no mercado. A estratégia adotada pela JFA é de estar sempre lançando produtos inovadores para poder se destacar perante a concorrência.” Luiz Neto – Comercial JFA
Hoje a JFA conta com uma fábrica de 2.500m² em Belo Horizonte, onde trabalham 145 funcionários, e outra com 150 funcionários em Santa Rita do Sapucaí, cidade que é um núcleo de tecnologia no estado de Minas Gerais.
Desafios como estímulo para criar
O desafio de estar constantemente desenvolvendo novos produtos é um estímulo para os diretores da JFA.
“Uma das coisas que ainda deixa a gente animado é que ainda em muita coisa para se fazer. A cultura nossa é desenvolver, porque a gente não quer pegar nada empacotado”, afirma Anderson.
“A gente vai ao Exterior buscar ideias, sim, mas para depois transformá-las de acordo com a necessidade do nosso país, do nosso consumo aqui. Porque, se não for assim, a gente acaba não gerando emprego, não gerando uma série de coisas que motiva a gente aqui dentro”, continua.
“É essa busca do novo, do desafio, que move a gente. Eu tenho que fazer melhor, eu tenho que fazer mais barato. Então essa garra, o Flávio e eu acordamos e passamos para todo mundo aqui, pois só eu e ele não vamos dar conta; nós temos que contagiar todo mundo!”, ensina.
“Eu sei das dificuldades do mercado, do país, mas a gente vibra aqui com cada produto que nasce, com cada cliente que liga, que manda e-mail, que está satisfeito. É isso que motiva a gente! O dinheiro faz parte, mas serve para desenvolvermos outros produtos, atendermos outras necessidades. A gente trabalha realmente por prazer aqui!”, complementa.
“Como o Flávio fala, a gente trabalha brincando, se divertindo no bom sentido. A gente vem pra cá todo dia leve, feliz. Tem os problemas do dia-a-dia que a gente tem que resolver e faz parte do ofício, não tem empresa que não tenha problema. São essas coisas que, às vezes, a crise vem nos despertar e se estivéssemos com o mercado normal possivelmente não estaríamos atentos. Acho que, quando passar esse momento, vamos estar mais fortes!”, resume.
Abrindo o foco
Um dos nichos que a empresa está estudando é o da Internet veicular, revela Anderson, entusiasmado: “Imagine um ônibus escolar, por exemplo: em vez daquele monte de crianças bagunçando, cada uma lá com seu celular, brincando com seu joguinho. Ou os passageiros usando o Wi-fi do carro. Ou, ainda, uma pessoa dentro do ônibus, na lotação, ou no ônibus interestadual…”.
Reconhecendo que a JFA tem no desenvolvimento de produtos um dos seus pontos mais fortes, Anderson e Flávio têm investido na ampliação do seu foco de atuação. O primeiro foi na área de telecomunicações, com o desenvolvimento de produtos para telefonia digital rural, um mercado que ainda apresenta muito campo para expansão.
Aproveitando uma oportunidade, a empresa desenvolveu um produto da área hospitalar para um cliente. Anderson confidencia que o novo produto já está em fase de produção e é algo totalmente inovador, sem similares mesmo em outros mercados.
Qualidade e satisfação do cliente
Depois de enfrentar um problema com garantia no passado, a JFA faz questão de que seus produtos sejam sinônimo de qualidade. “Conseguimos construir esse sinônimo de que JFA é qualidade”, afirma Anderson.“Nosso produto pode ser um pouco mais caro às vezes, mas a pessoa sabe que está adquirindo um produto de qualidade. Isso nos dá uma responsabilidade muito grande, então temos essa preocupação, esse cuidado com a qualidade”, continua.
Ele explica que os cuidados com esse quesito começam ainda na fase de desenvolvimento do produto. Depois que ele está pronto, unidades de pré-série são enviadas para diversos formadores de opinião e alguns laboratórios parceiros para ser
impiedosamente testadas.
Depois disso, elas voltam para a fábrica, onde a área de Engenharia analisa os componentes e verifica o que desgastou, o que pode ser melhorado ou o que ocasionou uma eventual queima.
“Temos um cuidado muito grande antes de lançar um novo produto. Ele pode estar pronto na área de Engenharia, mas para lançar existe ainda um tempo de maturação. A marca JFA está ’carimbada’ nele e temos que ter muita responsabilidade. Damos para o cliente uma garantia que o nosso produto é bom”, explica Anderson.
“Com todo esse cuidado, o nosso índice de retorno é muito baixo. No caso de um problema, normalmente o distribuidor troca o produto para o lojista e eu reponho o produto para o distribuidor. Mesmo nos casos em que o produto não tem mais garantia,
garantimos a assistência em todos os estados”.
Repercutindo o Fórum
De acordo com Anderson e Luiz, a participação no 2º Fórum do Mercado de Som e Acessórios, em agosto, foi muito importante para poder conhecer melhor as necessidades dos parceiros comerciais e discutir problemas comuns a todo o mercado, como política comercial, e-commerce e ética: “Deu para discutirmos tudo! A AutoMOTIVO está de parabéns. Foi nosso segundo ano e esta edição foi melhor ainda que a do ano anterior”.
“A tendência do mercado se discutir é excelente. É importante amadurecer! Não tem como achar que vai resolver tudo num Fórum só, que não vai resolver. Mas nós podemos trocar idéias, conhecer os problemas dos parceiros. Às vezes, o seu problema é o do outro também e essas são oportunidades para a gente trocar idéias e se unir”, resume Luiz.
Sobre os principais temas debatidos durante o 2º Fórum, eles fazem questão de ressaltar que a JFA não vende sem nota. “Acabamos sendo penalizados por sermos corretos, pois os nossos produtos chegam ao cliente mais caros do que os sem nota, porque temos de pagar IPI e ST e não conseguimos concorrer com quem vende sem nota”, pontua Anderson.
Sobre a ética, os entrevistados ressaltam que a JFA é uma empresa que zela pela qualidade dos seus produtos e não faz nada que possa enganar seus clientes e consumidores.
“Infelizmente, existem aventureiros que lançam produtos afirmando que eles têm determinadas características e, se você for testar, eles não têm. Deveria haver um órgão que regulamentasse, que aferisse esses dados. Por exemplo, fontes. Quando eu falo a minha fonte é de 40 Ampéres, qualquer um pode testar que ela vai dar 40 Ampéres. Então, o Inmetro ou um outro órgão deveria criar uma norma, conferir e dar um atestado para quem estiver dentro da norma”, afirmam.
Confiança no futuro
De acordo com Anderson, 2016 promete uma perspectiva muito boa de crescimento para a JFA, “totalmente na contramão do que estão desenhando. Embora o mercado esteja recessivo, tem um tanto de pequenas coisas que dá para você fazer, que, de repente, não tem ninguém fazendo ali e você pode entrar lá e pegar uma fatia desse mercado”.
“Mas, ao mesmo tempo, também é questão de fazer com que o produto seja conhecido, que é o que vamos fazer através das redes sociais. Já conversamos aqui sobre o YouTube, do Facebook, do Marketing, da revista AutoMOTIVO, ou seja, é isso que
estaremos fazendo”, revela.
Ele encerra revelando a motivação por trás do crescimento da empresa: “Vamos fazer 12 anos em março do ano
que vem. Começamos pequenos, mas, pelos relatos que vejo, várias empresas grandes de vários segmentos começaram na garagem. Poder ter, hoje, tantas famílias que dependem disso aqui, tantos clientes satisfeitos, nos motiva a buscar ainda mais!”
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