Você já deve ter ouvido falar sobre impressoras 3D, mas provavelmente ainda não tem uma em casa. Entusiastas garantem, no entanto, que isso vai mudar em breve: essas máquinas estão se popularizando e promovendo mudanças profundas no mercado ao oferecer uma escolha entre produção em massa e customização. Mais do que isso: a impressão 3D estreita a fronteira entre virtual e físico, mundo digital e mundo real.
Quem esteve no ENAN 2015 pôde acompanhar a palestra do comunicador sobre a Era Pós Digital e visualizou as maravilhas que já são realizadas com as impressoras 3D. Faz tempo que elas saíram da fase dos testes para se tornarem investimentos reais no mercado corporativo.
Atualmente as empresas utilizam essa tecnologia no desenvolvimento de produtos bastante específicos. Apesar de o grande foco ainda ser o de quem busca a personalização, muitas empresas a utilizam no desenvolvimento de protótipos para testes.
É o caso da Quantum Group, que investiu no equipamento e em menos de 5 meses teve o investimento amortizado. “A impressora gera uma redução de custo de 90% na confecção de protótipos”, afirma o diretor operacional, Marcelo Furtado.
A empresa ainda pretende investir em impressoras 3D mais modernas, com melhor resolução, acabamento, velocidade e com possibilidade de impressão em diversas cores ao mesmo tempo. “Elas são muito úteis no processo de desenvolvimento de design de produto, caixas plásticas, controles remotos e outros itens que compõem os kits de produtos. Auxiliam no processo de testes de protótipos, montagem, usabilidade, estanqueidade (vedamento) e testes funcionais”, completa.
O que antes, e este antes não faz tanto tempo assim, dificultava a aquisição de uma impressora 3D eram os preços muito altos e a dificuldade de manuseio, mas isso está mudando rapidamente, como tudo no mundo da tecnologia.
Com alguns dos últimos modelos, criar o produto que você quiser é apenas uma questão de gerar (ou baixar) um modelo de design virtual, modificá-lo, se for preciso, para adequar o objeto ao seu gosto, e então enviar o arquivo para ser impresso. Tão fácil quando imprimir uma foto. É como mágica.
Abaixo listamos uma série de vantagens e limitações que ainda são encontradas para a utilização do equipamento:
Vantagens
Limitações
Curiosidades do setor automotivo
O setor automotivo é um dos que mais investem na tecnologia de impressão 3D. Além do depoimento da Quantum Group , existem três casos curiosos que separamos para vocês:
Peças antigas – Apresentador de um programa de televisão americano, o The Tonight Show, Jay Leno é fã de carros antigos. Em sua garagem, são mais de cem. Mas o hobby tinha um empecilho: peças antigas são raras, quando não inexistentes. Então, Leno resolveu imprimir partes de seu Stanley Steamer 1909, um calhambeque movido a vapor. Ressuscitou o carro com uma impressora 3D.
1º automóvel impresso em 3D – Em 2011, o Urbee foi lançado como o “primeiro automóvel impresso em 3D”, embora só a carroceria tenha sido feita assim. O projeto foi criado em 2010, através da parceira entre o grupo de engenharia estadunidense “Kor Ecologic” e a empresa “Stratasys” (fabricante das impressoras “3D Stratasys”).
Carro de corrida – O Areion, também foi desenvolvido por um grupo de estudantes belgas, a diferença é que ele é um carro de corrida. Ele tem velocidade máxima de 140 km/h. E os estudantes têm pretensão de imprimir um carro por ano, com as atualizações necessárias, já que ele compete em corridas universitárias e pode ser analisado.
Existem ainda outros casos fora do mundo dos carros que já têm ganhado notoriedade e têm recebido mais investimentos. É o caso da medicina, onde órgãos e membros já foram impressos. As próteses têm sido os mais comuns, muitos casos de pessoas que tiveram, mãos, braços e pernas amputadas puderam ter a possibilidade de um novo membro graças a impressão 3D.
Voltando ao mundo corporativo, uma empresa de São Paulo fornece um serviço que materializa uma miniatura do cliente, o MiniYou. Utilizando impressora 3D, a empresa é especializada na criação de protótipos e projetos arquitetônicos.
Para criar a miniatura, o cliente passa por um escaneamento presencial, em 360°, por meio de um programa que capta e gera imagens 3D, antes de enviá-las.
O resultado são miniaturas em cerâmica feitas em diferentes tamanhos, gerados já na cor original em que a imagem é captada. Ou seja, são infinitas as possibilidades de uma impressora 3D, e só estão no começo já que a tecnologia muda e se aprimora a cada instante.
Texto: Denise Andrade
Imagens: Divulgação
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