A Koenigsegg inciou suas operações na Suécia nos anos 90 com a missão de criar o Supercarro perfeito. Para tal, Christian von Koenigsegg escolhe as matérias-primas, o pessoal, a configuração das instalações, os softwares, as ferramentas e os sistemas de produção e de manutenção de sua companhia focado em um objetivo: desempenho.
Nos últimos 20 anos, a montadora ganhou experiência suficiente para se aproximar de sua missão. O One:1 carrega números que fazem brilhar os olhos dos apaixonados por performance.
Um para um
O veículo foi batizado de One:1 para fazer uma alusão à sua relação peso / potência. Para cada quilograma de carro há um hp de potência. São 1341 hp, resultando em 139 kgfm de torque. Toda essa potência é gerada por um motorzão 5.0 V8 Biturbo construído em alumínio e com coletores de admissão em fibra de carbono, pesando apenas 197 kg.
O supercarro ainda é equipado com uma transmissão de 7 velocidades de dupla embreagem. As trocas de marcha são feitas por paddle shifters.
Fibra de Carbono é a matéria-prima
O One:1 é um dos carros mais rápidos do Mundo. De acordo com a Koenigsegg, ele acelera de 0 a 400 km/h em aproximadamente 20 segundos. Freando a 400 km/h, ele leva aproximadamente 10 segundos para voltar a zero.
Os 440 km/h de velocidade máxima deixam qualquer um de queixo caído. A receita para fazer o One:1 acelerar tanto está no seu peso.
A fibra de carbono está presente em diversas partes, como nos módulos do chassi, dando a leveza necessária para o veículo alcançar velocidades tão altas.
O material é utilizado inclusive nas rodas, que são construídas manualmente pelos engenheiros da Koenigsegg, em um processo artesanal. Outras partes, como o escapamento de titânio, foram criadas com uma impressora 3D.
Sete menos um
Apresentado pela primeira vez em 2014, no Salão de Genebra, o supercarro tem produção restrita. São apenas 7 unidades e todas já estão vendidas.
Ou seriam, já que um deles se envolveu num acidente no último mês de julho, no circuito de Nürburgring, na Alemanha, enquanto tentava bater um recorde. O piloto saiu ileso. Já o carro sofreu sérios danos.
Um prejuízo inestimável para a montadora nórdica, que tem intenção de reconstruí-lo. Esperamos que os felizardos donos das seis máquinas restantes tomem maior cuidado com o One:1. Afinal, cada um deles desembolsou cerca de R$10,1 milhões para adquiri-los.
Texto: Felipe Negri Vicentini
Imagens: Divulgação
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