Mesmo com o avanço da tecnologia e com os desafios do pós-pandemia sabemos que a necessidade de se deslocar é inerente ao ser humano. Seja para o trabalho, para o descanso, para as relações sociais ou por puro prazer o homem se movimenta e o faz, independente do modal, usando transporte. Recentemente a Ford desafiou os alunos da escola de design Parsons, em Nova York, a estudar seis tendências da mobilidade que foram publicados no site www.mobilityspeculations.com e a revista AutoMOTIVO traz um resumo deste estudo:
Interzonas para afastar o chamado “horário do rush”
A proposta dos alunos consiste na eliminação da ideia da hora do rush ao se criar três zonas do tempo dentro da cidade de Nova York: a primeira delas funcionaria duas horas antes do horário local (ou seja, do horário padrão da costa leste dos Estados Unidos), e a terceira duas horas depois. Dessa maneira, a concentração de pessoas se deslocando ao mesmo tempo diminuiria e, consequentemente, os congestionamentos e a lotação no transporte público. Na prática o expediente móvel e o home office contribui com essa mudança já que no pós-pandemia temos visto uma revolução nas relações de trabalho e essa mobilidade permite que a cidade não tenha fluxos tão determinados como o “bairro centro” pela manhã, as “cidades dormitório” como temos hoje e a tendência de concentração.
Espaço urbano como um jogo
E se os usuários de transporte deixassem de ser vistos como uma multidão de pessoas para serem vistos como pequenos grupos, que competem entre si para ver quem faz o melhor uso do espaço urbano? Para deixar tudo mais sofisticado, o jogo, batizado de Blue Challenge e controlado pela cidade via apps e sensores, teria como objetivo final fazer as pessoas pensarem juntas em como se deslocar e usar os espaços urbanos. Tudo numa espécie de sistema de compensação que funcionaria por meio do acúmulo de pontos. O prêmio? Benefícios que iriam da permissão para usar vagas de estacionamento de graça a descontos em serviços públicos e coletivos.
Carro como serviço
Locação por tempo determinado, assinatura de um veículo e outras tendências continuam em alta e ajudam a organizar o trânsito da cidade. Além do carro, as empresas poderiam funcionar como agências de viagem para deslocamento urbanos, ou seja, orientando e ajudando o cliente a achar as melhores soluções de mobilidade conforme necessidades específicas e infraestrutura oferecida em cada cidade.
Responsabilidade coletiva
Mudando o modo como serviços, mercadorias e resíduos se movimentam pela cidade, é possível também pensar mobilidade de uma nova forma. A proposta delas se divide em três ideias. A primeira seria instalar canos ligando imóveis entre si e também com estações de tratamento e aterros. Assim os resíduos não seriam mais transportados por veículos automotores, mas por vácuo ou algo parecido. A segunda ideia da proposta seria instalar receptores de lixo orgânico já “compostado” nos ônibus. Ao entrar nos veículos, as pessoas deixariam ali o seu lixo e ainda receberiam como contrapartida um desconto no valor da passagem. Mais: se já houver tecnologia para isso, o lixo serviria de combustível para os próprios ônibus. A mesma lógica serviria para a terceira ideia da proposta: pessoas levariam o lixo até estações de tratamento localizadas em estações de metrô perto de casa.
Do original “Mobility Speculations” da escola de design Parsons, em Nova York
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