Por: Serginho e Billa, da Stop Car Audio Design
O fusível e o disjuntor nada mais são do que um dispositivo de desarme de alimentação, caso haja uma irregularidade (curto-circuito), ou mesmo uma sobrecarga de corrente ou tensão no sistema. Trocando em miúdos: bem aplicados, são projetados para detectar fatores citados acima e desarmar, provocando, assim, uma interrupção instantânea da corrente no sistema. Um fator muito importante é o posicionamento destes equipamentos, que devem estar localizados o mais próximo da fonte de alimentação. No nosso caso, a bateria do veículo.
Um fato muito comum no dia-a-dia do instalador é a troca de um fusível queimado por um de maior valor de amperagem. Isto é inadmissível. Ex.: um CD player da marca X tem um consumo nominal de 10 A .
Na queima deste fusível, o instalador opta por um de 15 A, achando que o fusível é mais forte. Isso chega a ser quase um crime, já que ele está aumentando a carga resistiva para que o fusível venha a queimar. Ou seja, ele nada mais do que está fazendo aumentar a resistência do curto-circuito em relação ao fusível, não sanando o problema e podendo causar superaquecimento de cabos, partes plásticas do veículo e, (na maioria das vezes) ocasionando a queima do equipamento por sobrecarga excessiva de corrente.
Em muitas instalações, pode-se notar a inexistência de um fusível próximo ao Pólo positivo da bateria. É comum encontrar instalações erradas (em matéria de segurança), com o fusível junto ao terminal positivo de entrada do amplificador. Isto é relativamente comum de ocorrer quando o porta-fusível é banhado a ouro – o qual, por ser mais vistoso – acaba sendo colocado num local que possa ser notado. Infelizmente, como podemos constatar, este equipamento não protegerá o sistema, em caso de um curto-circuito.
Tempo de resistência de um fusível
Um fusível de 50 A não vai abrir (queimar) com a mesma amperagem, pois ele é projetado para suportar esta corrente nominal; tampouco não vai “abrir” com 51A . O tempo de resistência de um fusível varia conforme a corrente nele aplicada, Para rapidamente entendermos este funcionamento, diríamos que um fusível de 50 A – aplicada a mesma corrente – pode vir a demorar alguns minutos para queimar, pois isso significa um consumo contínuo. Já quando a nossa corrente dobra (100 A), ele abre em menos de 1 segundo, que é caracterizado como um curto-circuito, onde nossa fonte (bateria) vai descarregar toda a sua corrente num só ponto.
Tipos de fusíveis e suas aplicações
Mini fusíveis – encontrados de 3 A a 30 A. Na maioria das vezes, são utilizados em CD players e caixas de fusíveis do veículos
ATC ou ATO – encontrados de 3A a 40 A, também são encontrados nas caixas de fusíveis dos veículos.
Maxi Fuse – encontrado de 30A a 100 A, estes são os mais utilizados para amplificadores nesta faixa de corrente.
Fusível de vidro (5×20, AGC ou AGU) – Estes foram muito utilizados entre as décadas de 80 e 90. Estão quase obsoletos.
Fusível ANL (fusível “faca”)– Encontrados de 35 A a 750 A, ele é o utilizado para sonorizações de alta performance.
Outra opção para sonorizações de alta performance são os disjuntores automotivos, com desarme automático, encontrados na faixa de corrente de 80 A a 500 A.
Isto geralmente ocorre por contato do cabo condutor positivo com qualquer parte metálica do veículo, ou mesmo um curto-circuito interno na rede de consumo. No nosso caso, amplificadores, ou mesmo um simples CD player.
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