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Prof. Marins: Um quadro difícil que exige esperança

Todos nós sabemos que o quadro do Brasil está difícil. Ninguém sabe qual será e quando se dará o final desta forte crise. Mas sabemos que alguma coisa deverá acontecer e, qualquer que seja ela, esperamos que seja breve e para o bem do Brasil. Enquanto isso temos que enfrentar este momento difícil, com equilíbrio.

Temos que lembrar que o Brasil, mesmo com toda a crise, está entre as 10 maiores economias do mundo e é bom lembrar que a ONU tem 193 países membros. Assim, não podemos perder a noção de que somos um País economicamente forte, que representa mais de 40% da economia da América Latina; que o agronegócio brasileiro é moderno e pujante e que o mundo dependerá cada vez mais de nossa capacidade de produzir alimentos; que temos uma indústria (que está sofrendo muito com a crise) que tem capacidade instalada e tecnologia para se recobrar com rapidez; temos um setor de comércio e serviços ávido para que possa voltar a gerar emprego e renda. Portanto, temos condições de sair da crise com a mesma velocidade com que nela entramos.

Somos a quarta maior democracia do mundo; nossas riquezas e o nosso estoque genético – que estimula a adaptação e a tolerância – nos fazem acreditar que saberemos passar por mais esta crise, com serenidade e equilíbrio, sem violência e dentro do mais puro espírito cívico.

Vivemos não só numa época de mudança, mas num tempo de mudança de época. Um olhar atento à realidade nos mostrará que não há setor, nem ramo, nem país, nem mesmo pessoa que não esteja passando por mudanças de todo tipo e espécie. Isso nos deixa inseguros e corremos o risco de nos desesperar.

A palavra “esperança” tem sua origem em SPES, do latim, que tem o significado de “confiança em algo positivo”. Esta palavra latina também deu origem ao verbo SPERARE, que veio dar origem ao nosso “esperar”, que em latim significava “ter esperança” e não, como pensamos hoje, ter uma atitude acomodada de aguardar que as coisas aconteçam.

O perigo em perdermos a esperança (desesperançar) está em sermos conduzidos a nada mais esperar das pessoas e da vida (desesperar) e, então, cometermos enganos e erros dos quais poderemos nos arrepender. É preciso acreditar que por maiores que sejam as dificuldades sempre haverá uma saída.

E essa saída será mais facilmente encontrada se tivermos confiança, serenidade, equilíbrio, paciência e mesmo gratidão pelas coisas boas que ainda nos restaram, ou seja, se não nos desesperançarmos.

O desespero quase sempre nos faz cegos e, como cegos, não conseguiremos ver e, portanto, encontrar a solução e a saída para os problemas que, muitas vezes, estão mais próximas de nós do que imaginamos.

O desespero nos leva ao ódio, à vingança, enquanto a esperança nos conduz à compaixão, à gratidão e ao tão propalado amor. No desespero, queremos resolver tudo por nós mesmos pois perdemos a confiança, nos afastamos das pessoas e nos sentimos vítimas do mundo.

A esperança nos faz confiar, acreditar, agradecer, e essas virtudes nos farão encontrar as oportunidades e as pessoas que nos ajudarão a encontrar a saída.

Pense nisso. Sucesso!

Artigo: Prof. Marins
Imagens: Divulgação

Matéria publicada originalmente na revista AutoMOTIVO, a publicação B2B do mercado brasileiro de som e acessórios automotivos
Felipe Negri Vicentini

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