Marca lança inédita versão Black para a Ranger abrindo mão do motor 3.2 e da tração 4X4 em busca de custo reduzido e maior competitividade
Para diversificar a linha da pick-up Ranger a Ford inicia as vendas do modelo “Black” de apelo urbano e lista reduzida de equipamentos. Com visual exclusivo e simplificado o novo modelo adota o motor 2.2 diesel e câmbio automático, tração 4X2, e apelo urbano para quem gosta da versatilidade de uma utilitária sem a necessidade de uma tração 4×4 por R$ 179,9 mil.
Esta nova versão é boa oportunidade para o segmento de som e acessórios uma vez que traz poucos itens de série em relação ao modelo Limited que hoje custa R$ 70 mil a mais.
Visual exclusivo
A Ranger Black adota estilo próprio com grade escura mesclando preto brilhante no aro externo e preto fosco no aro interno. As rodas aro 18 tem pintura na cor preto brilhante bem como maçanetas, rack de teto e capa dos retrovisores. As lanternas ganham máscara escura e o santantônio é o mesmo da versão Limited que reforça o tamanho da caçamba.
Duratorq 2.2 de 160cv
De olho na competitividade a Ranger Black tem foco urbano e mira concorrentes com motor flex como Toyota Hilux e Chevrolet S10. No entanto, a escolha da Ford foi pelo motor diesel 2.2 turbodiesel de 160cv com 39,2kgfm de torque, bem superior às rivais que bebem etanol ou gasolina. A tração é 4X2 e o acerto de suspensão é equivalente ao do modelo XLS com recursos como controle de movimentação da carroceria. O conjunto de suspensão segue sem mudanças além da calibração: ela usa braços triangulares com barra estabilizadora e molas helicoidais na frente e eixo transversal e feixe de lâminas na traseira. O câmbio é do tipo automático de seis velocidades.
A Ranger Black usa o sistema FordPass Connect que controla diversas funções como partida remota, alarme, travamento e destravamento entre outras funções por uso de um aplicativo vinculado ao veículo.
A ideia da Ford com a Ranger Black é oferecer um pacote custo benefício não indo muito além dos itens obrigatórios de segurança e de conforto. Há multimídia com Apple CarPlay e Android Auto com dois pontos de carga USB e claro, ar condicionado e direção elétrica, bancos em couro e o painel é simplificado todo em plástico preto sem molduras ou detalhes em black piano. A partida é feita na chave do tipo canivete. Na alavanca do câmbio automático há somente um detalhe cinza na manopla e não há shift paddles.
Na Ranger Black há os obrigatórios controles de estabilidade, freios ABS com distribuidor de frenagem, além de itens como direção elétrica, controle de cruzeiro e faróis de neblina. No entanto, a capota marítima com fechamento elétrico, protetor de caçamba e rede porta-objetos presa por ganchos à caçamba, são vendidos separadamente por R$ 10 mil.
Vale a pena?
Para clientes de perfil urbano que gostam do estilo mais despojado encontram na Ranger Black uma opção diesel que custa quase o mesmo que as rivais Hilux SRV Flex e Chevrolet S10 LTX Flex, ambas na faixa de R$ 176,7 mil. A Ranger tem motor 2.2 diesel com torque superior e promessa de maior economia com nível suficiente de equipamentos.
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