Versão esportiva também ganhou melhorias na suspensão
Recentemente a Toyota apresentou a linha 2024 da Hilux GR-S, que já é vendida no site da marca por R$ 367.390. A versão esportiva tem acabamento apimentado, motor de 2.8 litros turbodiesel, além de ter recebido melhorias na suspensão. Ao todo, a montadora pretende importar da Argentina até 300 unidades por mês para o Brasil. Veja os detalhes do modelo.
Em relação ao visual, a Toyota Hilux GR-S ganhou uma nova grade frontal com molduras escurecidas. Também recebeu um novo santantônio na configuração cabine dupla e o interior passa a contar com acabamento esportivo nos bancos. A pick-up tem costura vermelha no volante e nas forrações do painel e portas. A conectividade está presente na central multimídia com conexão com Apple CarPlay e Android Auto.
Todavia, a principal mudança na linha 2024 da Toyota Hilux GR-Sport são as novas bitolas, sendo de 140 mm na dianteira e 155 mm na traseira. Ainda ganhou novos amortecedores monotubo com novas molas, além de ganhar novo sistema de freios com disco na traseira. A pick-up ainda ganhou um ângulo de ataque de 30 graus e de saída de 24 graus. Outra novidade é a adoção de freios a disco também no eixo traseiro.
A Toyota Hilux GR-Sport vem equipada com pedaleira esportiva de alumínio, sistema de visão 360º, ar-condicionado automático digital de duas zonas, sistema de som JBL Premium Audio System com oito alto-falantes e subwoofer, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, faróis bi-LED, rodas de liga leve de 17 polegadas, controle de cruzeiro adaptativo (o ACC também está presente na concorrente Ford Ranger), sistema de alerta de saída de faixa, sistema de pré-colisão frontal, sete airbags, controle ativo de tração, controle de estabilidade, trava de segurança para roda sobressalente, entre outros itens.
Contudo, não houve mudança na motorização e sim na calibração do clássico motor turbodiesel. Portanto, a Toyota Hilux GR-Sport 2024 vem equipada com motor 2.8 litros turbodiesel, que entrega 224cv com torque de 55 kgfm, ganho de 20cv em relação ao modelo antigo. Esse propulsor ganhou melhorias na calibração da turbina e no controle de injeção, o que ajuda no desempenho da picape. A transmissão é automática de seis marchas, com caixa de redução para tração 4X4. Vale lembrar que as outras versões têm esse mesmo motor, mas que entrega 204 cv com torque de 50,9 kgfm.
A Toyota Hilux GR-Sport mede 5.33 metros de comprimento, 3.08 metros de entre-eixos, 1,81 metro de altura e 1,85 metro de largura. A caçamba tem capacidade de 1.000 litros e de 1.000 kg de carga útil. Já a capacidade de reboque sem freio é de 750 kg e com freio é de 3.500 kg. o ângulo de entrada é de 30 graus e o ângulo de saída é de 24 graus. Por fim, o ângulo central é de 28,6 graus e a altura mínima do solo é de 306 mm.
Nas vendas, a Toyota Hilux lidera o segmento de pick-ups médias no Brasil, uma vez que teve nos três primeiros meses do ano 10.611 unidades emplacadas. A segunda colocada é a Chevrolet S10 com 6.252 unidades vendidas no mesmo período. Inclusive, a GM já prepara uma nova versão do modelo. Já a Ford Ranger teve 3.980 unidades comercializadas entre janeiro e março. É válido dizer que a Ford já preparou a fábrica na Argentina para a produção da Ranger 2024, que será lançada no Brasil ainda neste ano. Os dados de vendas são da Fenabrave.
Teste rápido em pista off-road
Durante o GR-Day, evento em que a divisão esportiva Gazoo Racing da Toyota mostra todos seus modelos, a marca colocou na pista off-road do Autódromo Velocitta, em Mogi Guaçu, no interior de São Paulo, a Hilux GR-Sport 2024. Com isso, a Revista AutoMOTIVO pode testar brevemente o modelo no circuito fechado e não nas ruas como de costume.
De cara é possível notar que a versão esportiva tem uma suspensão que faz a pick-up “pular” menos do que a versão SRX, também testada na pista no evento. Desta forma, a Hilux GR-Sport 2024 confere mais segurança e, também, um maior conforto para os passageiros que vão sentados nos bancos traseiros. O novo sistema de freio também atua com maior energia possibilitando tirar um melhor desempenho do veículo, que é ágil e tem força para enfrentar trechos acidentados.
Além disso, o tradicional motor 2.8 litros turbodiesel entrega uma boa potência e a transmissão, embora tenha um pequeno delay, não atrapalha no torque entregue de forma linear e responsiva. Assim é possível ter uma boa arrancada e força para sair de buracos em trechos off-road. Contudo, não avaliamos o modelo no asfalto para testar o conforto e a dirigibilidade em outras condições. A novidade vem enfrentar a nova geração da Ford Ranger que deve ter o motor V6 3,0 litros de 246cv nas versões topo de linha, além das tradicionais Chevrolet S10 Z71, Nissan Frontier Attack e Mitsubishi L200.
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