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Amplificadores – parte 2

AMPLIFICADORES-PARTE02

Por: Serginho e Billa, da Stop Car Audio Design

Complementando o assunto da edição de Maio, vamos agora dar algumas dicas de como proceder no processo de instalação de um amplificador, a começar pelo tipo ideal de ligação.

Ligações em Bridge
Este tipo de ligação corresponde a uma ligação envolvendo dois canais do amplificador, sendo que utilizaremos o positivo de um canal com o negativo do outro canal. “Bridge” nada mais é do que uma ligação em ponte. É muito comum no mercado que, se você ligar um falante em bridge, ele só poderá reproduzir freqüências baixas, mas isto é mito, pois nada mais é do que uma ferramenta de ligação. Quem vai decidir a freqüência alta ou baixa é o nosso crossover. Exemplo: quando temos um falante de 4 Ohms e uma saída de módulo com impedância mínima de 2 Ohms por canal, ao utilizarmos a ligação convencional temos uma perda de 50% de rendimento; neste mesmo exemplo, utilizando a ligação em bridge, a impedância mínima do nosso módulo sobe para 4 Ohms, transformando nossa perda em zero.

Clipping – o que é, e como evitar
Um clipping ocorre quando alguém tenta obter um sinal de saída maior do que o amplificador pode fornecer (ex.: quando aumenta todo o volume do rádio no painel e depois coloca o botão de ganho do amplificador no máximo – daí o sinal “clipa”)
A voltagem na saída de um amplificador nunca consegue exceder seu limite máximo, que é determinado pelas características de construção da fonte de alimentação interna do mesmo. Usando novamente a fórmula E = √ (P x R), verificamos que um amplificador que libere uns 30 watts por canal a 4 Ohms deve apresentar cerca de 11 volts na saída. Isso ocasiona um achatamento das extremidades da senóide, ou seja, uma onda “clipada”. Insistindo em aumentar o volume demasiadamente você poderá ocasionar a queima dos equipamentos, pois você está criando uma onda “quadrada”.

Controle de ganho – regulagem
A regulagem do botão de ganho do amplificador pode ficar no “máximo” ou no mínimo, dependendo apenas da voltagem na saída RCA do aparelho antecessor. O ajuste de ganho pode ser feito, como diríamos, “de ouvido”. Comercialmente falando, devemos sempre utilizar a maior faixa de volume do aparelho e segurar no ganho do módulo, pois montamos som para diferentes tipos de pessoas.

TABELAS-CONVERSAO

Cabos de força – como calculá-los
Em nossa concepção, este é um dos fatores mais importantes – senão o mais importante – para o desenvolvimento de um projeto de som, pois tudo começa com uma boa alimentação do sistema. A aplicação incorreta da bitola de cabos de força pode ocasionar perda de rendimento, distorção e, em casos mais graves, a queima do amplificador. Logo abaixo, passamos uma tabela que ajudará no cálculo da bitola ideal para o projeto de som que você está desenvolvendo, bastando para isso a verificação de consumo de corrente do seu amplificador, que é dado em Ampères, achado facilmente no manual de seu amplificador.
Sempre lembrando que o cabo de aterramento é algo tão importante quanto o cabo positivo. Por esse motivo, sempre devemos procurar colocá-lo em pontos do veículo que possuam uma boa condutividade (massa), ou mesmo puxá-lo direto da bateria.
Boa instalação!

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