O Brasil subiu uma posição no ranking de competitividade e ficou em 80º lugar entre os 137 países analisados. Esta é a primeira alta em cinco anos. Os dados foram divulgados no Relatório Global de Competitividade, publicado pelo Fórum Econômico Mundial em parceria com a Fundação Dom Cabral. Segundo o relatório, os cinco países que lideram o ranking global de competitividade são: Suíça, Estados Unidos, Singapura, Holanda e Alemanha.
Países que lideram o ranking de competitividade
1 | Suiça |
2 | EUA |
3 | Singapura |
4 | Holanda |
5 | Alemanha |
Há 5 anos, o Brasil estava em 48º lugar no ranking. No ano passado estava em 81º. Neste ano, apresentou uma leve melhora.
Agora fazendo uma comparação com os países da América Latina: O Chile, por exemplo, está na 33ª posição. A Colômbia está em 66º lugar. O Perú está na 72ª posição e o Uruguai está no 76º lugar.
Dos 12 itens que foram pesquisados, o Brasil melhorou em 10. Avançou principalmente em inovação e em instituições. Porém, o país caiu em tamanho de mercado e em infraestrutura.
O Brasil no ranking
2012 | #48 |
2013 | #56 |
2014 | #57 |
2015 | #75 |
2016 | #81 |
2017 | #85 |
Quem dá mais detalhes sobre o estudo é o coordenador do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da Fundação Dom Cabral, Carlos Arruda. “Ele é baseado de uma maneira bem diferente. Ele não é só baseado em dados estatísticos, nem só em opinião de pessoas. Ele é uma combinação das duas coisas. Então, por exemplo, no item infraestrutura o Brasil piorou. Como nós não tivemos grandes investimentos, o dado estatístico é negativo. Em tamanho de mercado, evidentemente pela recessão. Como o Brasil exportou menos e a economia não cresceu no período de recessão, o mercado diminui.”
O relatório também destaca a evolução no combate a corrupção e a liberdade do poder do judiciário, como explica Carlos Arruda.
“O Brasil está na posição 80 em geral e no item autonomia e liberdade do judiciário está na posição 54. Uma das variáveis deste item Instituições é a confiança da população nos políticos. O Brasil está na última posição neste item. Então, no Brasil, tem um claro fenômeno de baixa confiança nos políticos e alta confiança de que a ação do judiciário pode ser muito positiva para o país no longo prazo.”