O novo utilitário da marca privilegia até mesmo os ocupantes traseiros.
O novo Audi Q7 foi oficialmente apresentado no último Salão de Detroit, realizado em janeiro deste ano. Evidenciou um estilo com linhas mais nítidas e formato mais volumoso que o modelo atualmente em produção.
As mudanças são destaque, já que o modelo é um dos mais importantes da marca, e a demanda por ‘jipões de luxo’ se encaixa bem nos dois maiores mercados automotivos mundiais – EUA e China. Já para o Brasil, a previsão é que ele chegue ainda este ano para ser comercializado.
O que se destacou na apresentação foram os materiais utilizados em sua construção, bem mais leves, o que rendeu uma diminuição de peso de cerca de 320 kg. Além disso, o SUV ficou mais curto e estreito se compararmos com o modelo anterior, mas o interior continua levando até sete pessoas, e num espaço mais amplo.
Mas o que chamou a atenção mesmo foi a quantidade e a preocupação com os itens tecnológicos. São muitas novidades, incluindo um novo sistema multimídia com tela de 8,3 polegadas no centro do painel, capaz de exibir informações como as configurações do automóvel.
Há ainda uma tela TFT de 12,3 polegadas no lugar do convencional painel de instrumentos, que continua mostrando dados como velocidade e rotação do motor, mas com possibilidade de ser configurada para expor o navegador GPS, por exemplo, assim como já acontece com o novo TT.
E a nova geração do Audi não esqueceu os passageiros. Os ocupantes dos bancos traseiros ganharam, como opcional, dois tablets de 10,1 polegadas desenvolvidos pela própria montadora, equipados com um processador NVIDIA Tegra 4, armazenamento interno de 32 GB, câmera capaz de filmar em Full HD, Bluetooth e NFC. Ambos estão ligados ao sistema de navegação MMI através do Wi-Fi e, com isso, os passageiros podem acessar o navegador e alterar as músicas, vídeos e navegar na web. Outra vantagem é que os gadgets resistem a altas temperaturas no interior do carro e podem ser removidos para serem utilizados fora do veículo.
Em relação aos motores, o SUV alemão vai oferecer um 2.0 TFSI de quatro cilindros, com 250 cavalos de potência e 37,7 kgm de torque, um 3.0 TFSI de 333 cv e 44,8 kgfm, um 3.0 TDI de 217 cv e 50,8 kgfm e um 3.0 TDI de 271 cv e 61,1 kgfm.
Haverá ainda uma versão híbrida plug-in, com um motor 3.0 TDI de 373 cv e 71,3 kgfm associado a outro elétrico, este último capaz de oferecer uma autonomia de 56 km. Segundo a Audi, o modelo “ecológico” pode acelerar de 0 a 100 km/h em 6 segundos e atingir uma velocidade máxima de 225 km/h. Seja desfilando ou andando forte, o novo Q7 mostra que é um dos mais modernos SUVs do mercado. Sorte de quem colocar essa máquina na garagem.
Texto: Denise Andrade
Imagens: Divulgação