Na contramão de outros setores, comércio eletrônico movimenta a economia brasileira
O comércio eletrônico é um dos segmentos que mais crescem e movimentam a economia brasileira. Ao contrário dos demais setores do varejo convencional, o e-commerce está em constante ascensão e, em 2015, apresentou um faturamento 26,9% maior do que no ano anterior.
Estimativa apresentada pelo Relatório Conversion do E-Commerce Brasileiro prevê que este mercado movimente R$ 69,76 bilhões ainda em 2016, um crescimento de 25%.
O Relatório é desenvolvido pela agência Digital Conversion, que atua na integração e estratégia de marcas nos diversos canais de mídia digital, e levanta vários pontos que valem ser destacados.
Um dos destaques é a expectativa de comércio eletrônico, mês a mês, onde o relatório considerou os indicativos de compra e o comportamento dos consumidores.
O que já aponta, para o próximo mês de novembro (mês em que acontece a Black Friday – campanha de descontos que ocorre na última sexta-feira de novembro e maior evento do e-commerce brasileiro), a maior estimativa de faturamento do ano, com um crescimento previsto de 48,74% em relação ao mês anterior.
Para chegar aos resultados, a agência digital analisou mais de cem milhões de page views de dezenas de sites de comércio eletrônico brasileiros de diversas categorias.
O resultado, anunciado pelo relatório, foi calculado tendo como base o valor estimado das compras em reais a serem realizadas pelos consumidores, via Internet, no ano 2016, ou seja, o faturamento das empresas brasileiras de comércio eletrônico.
O relatório ainda separa o consumidor eletrônico por categorias e, apesar de não haver uma categoria específica sobre o consumo de acessórios automotivos, podemos dizer que o setor se enquadra na categoria ELETRÔNICOS, quando falamos de players, centrais, e etc.
Além da categoria OUTROS. As duas somam: 20.91% na divisão de consumo por categoria. E um ponto alto: a categoria eletrônicos possui um dos mais altos tickets médios do setor: R$ 584,94.
O relatório ainda ressalta ações que as empresas que atuam neste mercado podem tomar ou reforçar para atrair ainda mais consumidores à sua loja virtual:
• SEO – Investir num trabalho de SEO (search engine optimization – busca orgânica) é sim, ainda, a melhor alternativa para dar visibilidade à loja virtual e atrair consumidores. Segundo o relatório, o trabalho de SEO tem levado vantagem frente às alternativas. R$ 24,16 bilhões é a previsão de receita oriunda deste tipo de mídia. As iniciativas de SEO ajudam a melhorar o site, tornando-o mais rápido, organizado, melhor posicionado nos buscadores e mais atrativo ao consumidor.
• E-MAIL MARKETING – esta também é uma importante e eficiente ferramenta de comunicação com os clientes que já compraram, ou se cadastraram para receber ofertas. O faturamento estimado com o uso do e-mail marketing é de R$ 4,40 bilhões. A taxa de conversão dessa mídia é de 1,81%.
• SMARTPHONES – Em 2016, mais da metade dos acessos a e-commerce (55%) será feita por dispositivos móveis como celulares e tablets. Como sites adaptados a dispositivos móveis ainda não são uma realidade, apenas 26% das compras serão concretizadas através destes dispositivos.
Os resultados desse relatório é bastante animador para o mercado das lojas virtuais. Todas as estatísticas apontam para resultados positivos, trazendo otimismo para o mercado, apesar do momento econômico do país.
A previsão de crescimento de 25% em 2016 (quando comparado a 2015) e a expectativa de movimentação de R$ 229 bilhões até 2021, aliadas a um alto ticket médio, faz saltarem aos olhos as vantagens de fazer parte deste competitivo mercado.
Texto: Denise Andrade
Imagens: Divulgação