Uma nova série especial torna o cobiçado supercarro da Ford ainda mais exclusivo
Mais caro do que um Lamborghini Aventador e com uma fila de espera de fazer inveja a muito supercarro, o belo e arrojado Ford GT tem tudo para ser chamado de veículo de sonho. A montadora tomou todo o cuidado para que o modelo se tornasse e continue sendo um objeto de desejo.
Um exemplo disso é a Competition Series, uma série de edição limitada lançada este ano no circuito de Daytona, pista onde o Ford GT venceu a tradicional prova de 24 horas que abriu o calendário deste ano de provas do Campeonato Mundial de Endurance.
Embora o nome sugira um carro para ser usado em corridas, o Ford GT Competition Series tem como alvo os consumidores que preferem ter um modelo o mais próximo possível dos bólidos de competição, mas que também possa ser usado nas ruas.
As principais mudanças foram focadas na redução de peso e no posicionamento mais baixo do centro de gravidade, com emprego de materiais mais leves, como fibra de carbono e titânio ou com especificações diferentes, caso do vidro com proteção Gorilla Glass que separa o interior do carro do compartimento traseiro onde fica o motorzão de 647 cavalos.
Os modelos da série também incorporam equipamentos de redução de peso e melhoria de desempenho normalmente oferecidos como opcionais, como rodas de fibra de carbono e escapamento e porcas de rodas em titânio. Todos os recursos de desempenho do modelo “de rua” foram mantidos, incluindo a “gaiola” de aço com certificação FIA e o sistema aerodinâmico ativo. Já itens considerados não essenciais, foram eliminados, caso do ar condicionado, rádio e alto-falantes, entre outros.
Exclusividade e customização
Apesar de ter uma lista com mais de 6.500 interessados, a Ford determinou desde o princípio que nos dois primeiros anos só produziria 500 unidades. Os candidatos a ter um Ford GT na garagem foram limitados a apenas 19 países (não, o Brasil mão é um deles!) e tiveram de preencher um longo questionário, com perguntas como histórico como consumidor da marca e eventual propriedade de um dos clássicos Ford GT 40.
Mesmo assim, cada um dos selecionados precisou dar uma entrada de pelo menos 225 mil dólares, metade do preço do modelo básico, que é de 450 mil dólares nos Estados Unidos. Depois disso, cada selecionado recebe da fábrica um sofisticado kit para que possa escolher os detalhes de acabamento do seu supercarro.
Embalado num estojo requintado, o kit permite escolher a cor da pintura, faixas, rodas e capas das pinças de freio, assim como os materiais de acabamento interno. Todos os itens são produzidos com os mesmos materiais usados no veículo de verdade, seja fibra de carbono, titânio, couro, etc.
Com o kit, cada comprador pode escolher sua combinação única, garantindo que vai ter não só um veículo cobiçado mas também único.
Texto: Amadeu Castanho Neto
Imagens: Divulgação