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Porsche envolvido no acidente de Paul Walker era raro e supera R$ 1 milhão

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O Porsche Carrera GT em que morreu o ator Paul Walker, 40 anos, consagrado na franquia “Velozes e Furiosos”, ficou três anos no mercado. Foi lançado em 2004 e descontinuado em 2006. A produção total chegou a 1.270 unidades (eram previstas 1.500), oriundas da fábrica de Leipzig (Alemanha); cerca de metade foi vendida nos Estados Unidos.

Walker participou este ano de “Velozes e Furiosos 6” (lançado em maio) e já gravava o 7º episódio. “Pegas” de carros preparados são a principal atração desses filmes.

Diferentemente dos mais tradicionais Porsche 911, o Carrera GT é um superesportivo com motor central, posicionado atrás da cabine, a qual recebe apenas dois ocupantes. Na atual gama da Porsche, seu equivalente (ou sucessor) é o 918 Spyder, lançado como carro de produção no Salão de Frankfurt deste ano.

O motor do Carrera GT é um V10 de 5,7 litros, capaz de entregar 612 cavalos de potência e torque próximo de 60 kgfm; a arrancada de 0 a 100 km/h, segundo a fabricante, é cumprida em 3,9 segundos — e a de 0 a 200 km/h em meros 9,9 s. Vai da habilidade do motorista obter esses números, já que a transmissão é manual de seis marchas (não adianta apenas afundar o pé no acelerador, como acontece com modelos dotados de câmbio automático). A velocidade máxima chega aos 330 km/h. A tração é traseira.

No quesito segurança, o Porsche Carrera GT possui quatro airbags (dois frontais e dois laterais), freios com ABS (antitravamento) e imobilizador de ignição. O valor de tabela no lançamento ficava em torno de US$ 440 mil (pouco mais de R$ 1 milhão).

Um usado com baixa quilometragem vale até mais que isso hoje em dia — uma busca em sites de revenda dos EUA nesta segunda-feira (2) encontrou um Carrera GT 2005 (mesmo ano do carro em que Walker morreu) com cerca de 1.000 km rodados porUS$ 500 mil (R$ 1.165.000). O mais “barato” era um 2004, por US$ 380 mil (R$ 874 mil). Pouco menos da metade dos Carrera GT fabricados têm carroceria na cor prata; o vermelho da unidade de Walker era bem mais raro.

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À esquerda, Paul Walker e seu Porsche. À direita, o estado que o carro ficou após o acidente.

DESTRUIÇÃO
Acidentes com esportivos/superesportivos costumam chamar a atenção da mídia, até porque é comum que seus donos sejam famosos (o jogador português Cristiano Ronaldo já destruiu uma Ferrari 599 e danificou um Lamborghini Aventador). Existem até sites especializados em imagens de supercarros arrebentados — e o Wrecked Exotics tem uma seção específica para o Carrera GT.

Embora a polícia local já tenha citado indícios de excesso de velocidade (a máxima na via era de 45 milhas, cerca de 72 km/h) , as causas do acidente que matou Walker no início da noite de sábado (30/11), perto de Los Angeles, ainda não foram divulgadas. Há suspeita de falha mecânica.
O ator não estava ao volante; o carro era dirigido por Roger Rodas, ex-piloto de competição, amigo e sócio de Walker. Ambos haviam deixado um evento beneficente minutos antes.

O Carrera GT bateu num poste e numa árvore. Houve um incêndio. Os corpos ficaram carbonizados.

Fonte: Uol Carros

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