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Renault promove debates sobre as condições do trânsito brasileiro; situação preocupa

Fórum contou com a parceria do Observatório Nacional de Segurança Viária

Fórum promoveu um debate entre especialistas

Durante o Movimento Maio Amarelo, o Instituto Renault promoveu o “Open Fórum de Trânsito Renault: Respeito e Responsabilidade, Pratique no Transito”. A iniciativa contou com debate com especialistas sobre as condições e panorama de segurança na última década de trânsito no Brasil e, também, as expectativas para os próximos dez anos. O evento também foi realizado em parceria com o Observatório Nacional de Segurança Viária.

Na apresentação virtual especialistas do OSNV alertaram para a situação do trânsito no país apesar da considerável redução no número de mortes. Em 2019 (última pesquisa divulgada) cerca de 32 mil pessoas morreram em acidentes de trânsito onde o Brasil está na quarta posição do ranking mundial. 35% das vítimas fatais estavam em motocicletas enquanto 23% dirigiram um carro. O pior resultado anual foi registrado em 2012 com mais de 44 mil mortes.

Desde 2014 os carros nacionais devem ter airbag duplo e freios ABS

Estiveram presentes no fórum o vice-presidente do Instituto Renault do Brasil Caique Ferreira, a gestora de comunicação do Observatório Nacional de Segurança Viária Daniela Gurgel e o mestre em sociologia da UNB e especialista em educação e segurança no trânsito, Eduardo Biavati.

“Um dos eixos de atuação do Instituto Renault é educação para segurança no trânsito. Por isso, ao longo dos dez anos do Instituto Renault temos realizado diversas ações visando sensibilizar os diversos atores da sociedade brasileira, visando um trânsito com mais respeito e responsabilidade”, explica Caique Ferreira.

Campanhas são divulgadas como forma de conscientizar agentes do trânsito – Foto: ONSV

No evento foram mostrados os resultados dos esforços para reduzir o número de vítimas fatais nas ruas, avenidas e estradas brasileiras, além de buscar alcançar os objetivos estabelecidos pela Organização das Nações Unidas – ONU e Organização Mundial da Saúde – OMS para última década.

Contudo, o Brasil não atingiu as metas já estabelecidas pelo Observatório de Segurança Viária durante o período de 2014 e 2020. Mesmo assim, o país tem se esforçado para atingir o objetivo, uma vez que endureceu leis, como a Lei Seca e obrigou a adoção de tecnologias de segurança em novos veículos especialmente a partir de 2014 quando dois airbags além de freio do tipo ABS se tornaram equipamentos obrigatórios.

Ações de educação para o trânsito devem reduzir mortes e gastos públicos – Foto: ONSV

Essas novas medidas têm surtido efeito, uma vez que em 2019, o trânsito brasileiro contabilizou 31.945 vítimas fatais em acidentes, o que pode ser muito, mas é o menor número desde 2002. Os dados de 2020 ainda não foram consolidados.

Já para a próxima década, o Brasil deve adotar sistemas de transportes mais seguros e, também, sustentáveis, o que alinhar com os 17 Objetivos Globais Para o Desenvolvimento Sustentável, que foi acordado durante o evento por Biavati. “A Segunda Década de Ação pela Segurança no Trânsito é uma oportunidade de revermos nossas ações e hábitos no trânsito. Isso é muito importante, pois temos que buscar alcançar os novos objetivos de redução de vítimas fatais, diferentemente do que ocorreu na década passada. Somente por meio da educação e conscientização de cada um de nós será possível mudar a dura realidade dos números atuais.”

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