Ao rodar pelas ruas, avenidas e rodovias de qualquer cidade, é fácil encontrar veículos com os pets soltos no carro, no colo do motorista ou do passageiro, com a cabeça para fora da janela.
Mas o CESVI Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária) alerta que essa maneira de transportar os animais de estimação, além de ser proibida por lei, coloca em risco a integridade física do animal e também de todos os ocupantes do carro.
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Segundo o especialista Emerson Feliciano, gerente sênior de Pesquisa e Conteúdo do CESVI, o carro não foi projetado para transportar animais.
“Caso haja a necessidade de sair com o pet de pequeno ou médio porte, uma das possibilidades é a utilização de caixas de transporte, que impede que o animal se machuque durante qualquer trajeto. Apesar de existirem outros equipamentos de retenção os cintos, peitorais e coleiras podem não ser efetivos em frenagens bruscas ou até mesmo em uma colisão”, comenta.
Outra dica que pode deixar o transporte mais adequado e seguro aos animais é transporta-los dentro das bolsas acolchoadas e que atende ao porte do pet.
Todos esses acessórios devem ficar no banco traseiro, fixado pelo cinto de segurança, ou apoiado no assoalho, impedindo que o animal distraia o motorista ou transite nos bancos da frente.
Por fim, a sugestão aos donos de animais de grande porte é de retirar o tampão do porta-malas nos modelos de veículos que possuem o porta-malas fechado, para colocar a caixa de transporte.
Desta forma, o pet não irá sofrer com problemas de ventilação e com os trancos que podem acontecer durante a viagem.
“Muitos motoristas imaginam que prender os animais pelas suas coleiras, guias e peitorais é seguro, mas isso não é garantido. Esses itens dão a falsa sensação de segurança e aumentam as chances de lesões, traumas e enforcamento nos animas em caso de frenagens mais bruscas ou acidentes”, alerta Feliciano.