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Prof. Marins: Cumprir a palavra

confiabilidade - cumprir a palavra ou não Tenho recebido dezenas de mensagens de pessoas que reclamam do desaparecimento da virtude de cumprir a palavra. O que mais me chama a atenção nessas mensagens é que a maioria delas é de pessoas jovens, abaixo dos 35 anos.

Digo isso porque há uma ideia de que cumprir a palavra é coisa do passado, ou seja, de valorizada apenas por pessoas velhas.

É realmente incrível como as pessoas não cumprem a palavra. Dizer ou não dizer; , prometer ou não prometer parecem ser a mesma coisa. E a consequência do desaparecimento dessa pequena virtude é que todos perdem.

Perde o que deu a palavra e não cumpriu, pois sua credibilidade foi para o ralo. E ninguém mais em sã consciência acreditará em qualquer coisa que ela disser ou prometer.

Perde, obviamente, a vítima do não cumprimento que foi enganada, acreditando na palavra de alguém.

Conversei com vários profissionais do comportamento humano sobre as possíveis causas dessa praga que está assolando o mundo atual e poucos conseguiram me responder.

Não se cumpre mais horário, nem prazo, nem mesmo nas pequenas coisas de pouco valor. Dar retorno é quase um milagre.

As pessoas prometem retornar uma ligação ou uma informação e simplesmente desaparecem.

Isso sem falar nos negócios. As mensagens que recebo contam histórias incríveis de vendedores que prometeram e não cumpriram, enganaram, e até de clientes que prometeram um determinado pagamento e depois disseram não ter prometido.

Pequenos golpes parecem ser absolutamente a regra.

Prometem depositar amanhã o seu dinheiro e não depositam; mudar cláusulas de uma negociação; fazer medições fraudulentas, etc., etc.

E um respeitado advogado me disse que nem mesmo contratos assinados são hoje cumpridos totalmente, o que sobrecarrega a justiça.

Parece que ninguém mais cumpre a palavra, me disse um juiz de direito com inúmeras causas desse teor.

Será que, realmente, cumprir a palavra caiu de moda? Como viver num mundo onde a desconfiança é a regra?

Como conviver numa realidade em que o que as pessoas falam e prometem nem sempre será a verdade?

Será que não estamos dando, todos nós, um tiro nos próprios pés e, todos, perdendo?

Pense nisso. Sucesso!

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