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Seguradoras baseiam-se em cláusulas ocultas para não pagarem sinistro

Clientes recebem notícia de que o seguro não é valido somente na hora que precisam

Você recebe uma proposta de sua corretora para seguro do veículo, recebe apólice e acredita que seu veículo está completamente segurado, fecha o negócio. Pois não é o que realmente acontece. Vários clientes tem relatado no Reclame aqui (site que oferece serviço de queixas contra empresas) que na prática não é assim. Uma destas seguradas é Regina Piza, proprietária de uma Chevrolet S10 2019, teve um acidente em 30 de Abril de 2023 e então segundo ela o descaso e os problemas só começaram. Seu seguro, da PORTO SEGURO, uma das mais conhecidas do país, segundo sua apólice contempla
seguro total. Regina teve um acidente com seu carro dentro da casa de sua tia no litoral de São Paulo. O carro teve a frente bastante afetada ao se chocar contra um muro no interior da casa. A corretora Apolo seguros orientou a cliente a ligar diretamente a PORTO para abrir os sinistros. Foram horas após diversas tentativas no telefone que constantemente caía a linha segundo ela. Feito enfim o sinistro do carro, a PORTO SEGURO pediu 3 dias úteis para destino do veículo. Porém, 20 dias depois, o carro ainda não tinha um destino. Foi levado pela seguradora a várias oficinas de jundiaí, cidade onde ela reside. Estas oficinas são credenciadas pela companhia, que segundo a própria PORTO SEGURO, se recusaram a fazer o conserto devido as proporções dos danos. Somente 21 dias depois encontraram uma oficina e resolveram autorizar o reparo do veículo. A seguradora tem como prática considerar o conserto quando até 70% do valor dos reparos não é atingido. Foi o caso da S10 orçado em R$ 50.000,00 , e o carro tem sua tabela fipe em R$ 150.000,00.

Mas e o tempo do reparo?
A PORTO SEGURO pede 5 dias para compra das peças, porém 10 dias após a autorização, a oficina consert kar em Jundiaí informa que ainda não recebeu as peças e que não tem como iniciar o reparo e
o conserto deve demorar pelo menos 60 dias.

Mas e o carro reserva?
A corretora informa que não aconselha a utilização devido aos custos de franquia em caso de novo
acidente e aconselha utilizar aplicativos de transporte. Mas nas na hora da contratação o cliente é cobrado por esse serviço.

Enquanto isso, e a cobertura a terceiros??
NEGADA

Essa foi a maior surpresa segundo Regina. Ela relata que foi orientada a fazer um novo sinistro
para o conserto do muro da casa. Mais uma vez a seguradora pediu 3 dias úteis para conclusão.
A mesma solicitou ainda IPTU do imovel, documentos dos proprietários da casa , três orçamentos de conserto entre outros documentos. E após todo este trabalho, para surpresa, somente após 15 dias, recebe ligação da PORTO SEGURO informando que não seria pago os danos ao muro pois a dona do imóvel era sua tia e a seguradora não paga sinistros até parentes de terceiro grau. “Não tem tem isso na apólice, pago seguro há anos e nunca fui informada que havia uma cláusula assim.” Já fazem 30 dias do ocorrido, já pedi por escrito esta cláusula que nunca veio. O corretor afirma que existe um contrato de 170 páginas, contrato este que nunca soube da existência e até o momento não me enviaram. É lamentável você pagar um seguro tão caro e ter tantos aborrecimentos na hora de usar. Um desrespeito total por parte das seguradoras e o único caminho é jurídico . Já tive que pagar o conserto do muro (cerca de R$ 5.000,00) , não podia deixar a casa desprotegida”. E o carro sabe se lá quando estará pronto”

Portanto confirme com seu advogado, antes de contratar um seguro no Brasil.

Contatamos a corretora APOLO (NOME NA APÓLICE MCGS CORRETORA DE SEGUROS LTDA.EPP) que até
o fechamento desta matéria não se pronunciou.

A assessoria de imprensa da PORTO SEGURO até o fechamento desta matéria não enviou resposta

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