Em setembro de 2015, o governo dos Estados Unidos acusou a Volkswagen de burlar os dados de emissões de gases poluentes, a fim de atender à regulamentação do país, e abriu um processo criminal.
Segundo o que foi publicado, 482 mil veículos com motores a diesel violaram os padrões federais, entre eles Jetta, Beetle (chamado de Fusca no Brasil), Golf, Passat e o Audi A3 da marca que pertence ao grupo Volkswagen.
Já os europeus foram os mais prejudicados: cerca de 11 milhões de carros estavam danificados. Lembrando que os veículos foram fabricados entre 2009 e 2015.
Nessa semana, a Volkswagen apresentou a maior proposta de acordo da indústria automobilística, de US$ 15 bilhões, em uma tentativa de resolver o caso de fraude de dados de emissões de gases em seus carros.
No entanto, esse acordo é válido apenas para os clientes prejudicados nos EUA. Os consumidores poderão devolver o carro para a montadora e ainda receber uma quantia, ou cancelar o financiamento ou ainda optar pelo conserto.
As despesas com advogados dos donos dos veículos também serão pagas pela empresa e o ressarcimento inclui tanto os compradores originais quanto terceiros que adquiriram um automóvel fraudado.
A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor e Trabalhador (Abradecont) entrou com uma ação civil pública contra a Volkswagen no Brasil, para que os consumidores brasileiros também sejam beneficiados com um acordo.
No entanto, o público brasileiro é muito menor, pois apenas os donos da Amarok a diesel foram prejudicados.