A distribuidora de São Bernardo do Campo (SP), completa uma década e meia de vida com case de sucesso no setor de som e acessórios
Quem vive o segmento de som e acessórios sabe que 15 anos de empreendimento é uma vida – e pode ser de vitórias e conquistas, tanto quanto de percalços e tombos.
Para Luzinete Cavalcante Pereira e Maurício Martins dos Santos, sócios na Distribuidora Nova Retrosul, esse tempo foi o suficiente para transformar suor e abnegação num exemplo de luta e obstinação, trilhando o caminho de um dos mais significativos cases de sucesso em nosso mercado. Leia abaixo na entrevista, e saiba o porquê:
Como foi o começo da distribuidora, há 15 anos atrás?
Maurício Martins dos Santos: Não foi fácil, não. Quando eu comecei, em 1996 (a Luzinete assumiu a sociedade somente a partir de 2001), nós tínhamos apenas uma sala numa casa alugada de meu pai. Não tinha telefone, nem mobília.
Luzinete Cavalcante Pereira: Apesar de eu virar sócia depois, já viva o cotidiano da empresa desde o início. E foi no telefone sem fio da minha casa (que a empresa ainda não possuía linha própria) é que nós realizamos a primeira venda.
Naquela época, qual era o perfil de seus clientes?
Maurício: Em sua maioria, era um perfil de redes concessionárias que eu já tinha fidelizado e trazido de minha bagagem como contato comercial em outra empresa. E não eram somente de São Paulo – estavam em todo o território nacional.
E como vocês faziam? De onde vinha o capital de giro para a compra dos itens pedidos e a concretização dos primeiros negócios?
Maurício: Um passo de cada vez, sempre – nós comprávamos dos fornecedores com um prazo maior para pagar e vendíamos aos clientes num prazo menor para receber, porque não havia efetivamente capital de giro para fazer estoque. Agíamos com prudência e respeito tanto aos parceiros fornecedores quanto aos clientes. E, dessa forma, pudemos chegar aqui onde estamos, hoje.
Vocês imaginavam naquela época que poderiam chegar onde chegaram?
Maurício: Nós trabalhamos para isso. Não foi fácil, não aconteceu da noite para o dia. Tivemos de abrir mão de muitas coisas, mas eu acredito que nossa conduta – ética e honrosa perante o mercado – nos abriu os caminhos para podermos chegar até este ponto, em 15 anos.
Como se deu o crescimento da empresa?
Maurício: Lento e gradual, no início. Começamos com dois cômodos nos fundos de uma casa do meu pai (cedidos por ele, no início – depois passamos a pagar aluguel), aí crescemos um pouquinho e pegamos mais dois cômodos; depois, a casa inteira. Como a propriedade do meu pai tinha três casas construídas, fomos dando certo e crescendo a distribuidora até ela ocupar os três imóveis.
Daí até termos este prédio próprio (na Rua Mário de Andrade, 93 – em São Bernardo do Campo), foi todo um processo que contou com a contribuição de todos os nossos funcionários. Um empenho coletivo do qual somos todos beneficiários.
Quantas pessoas havia em 1996? E hoje?
Maurício: Eram somente duas pessoas àquela época. Hoje, somos uma empresa de 23 pessoas – uma estrutura enxuta e dinâmica com uma sede moderna, um estoque sob medida para atender nossos clientes e uma vivência de mercado que tem nos permitido enfrentar os maiores desafios neste segmento.
Por exemplo?
Maurício: A Substituição Tributária foi um deles. Em 2009, as novas regras de tributação tornaram muito difícil atender uma clientela numerosa fora do estado de São Paulo. Tivemos que nos adaptar e buscar novos clientes por aqui (Gde. São Paulo e interior do estado), desafio que foi encarado e vencido por nossa equipe.
Ou seja: de uma estrutura familiar e básica vocês conseguiram transformar a distribuidora em um negócio profissional e focado na oportunização de negócios…Vocês partiram de quantos clientes, no início?
Maurício: Veja bem: nós não tínhamos cliente algum (risos)! Nenhum, mesmo! O que existia era meu conhecimento no mercado de algumas empresas que, potencialmente, poderiam vir a ser nossas clientes. Nada fechado. No entanto, mantivemos os relacionamentos com as empresas em nossa carteira, transformamos este convívio em uma oportunidade de negócios real. Não tínhamos dinheiro, não tínhamos estoque, mas tínhamos um sonho: construir nosso próprio negócio.
Quantos clientes vocês tem, atualmente?
Maurício: Cerca de 300 clientes ativos. Potenciais ou eventuais (que já fizeram negócios conosco, mas agora não estão comprando) são mais de 500.
E onde a sua carteira de clientes é mais forte? E de qual perfil?
Maurício: Hoje, temos uma parcela maior de clientes em São Paulo, com 60% destes sendo concessionária – osd outros 40% são lojas de varejo de som e acessórios.Mas nós sabemos, por experiência própria do mercado, que os números mudam, que o perfil de negócios no segmento é muito dinâmico, e este equilíbrio pode mudar, de acordo com as demandas do mercado. Os clientes mudam, tanto quanto os produtos e as tendências de mercado.
Como assim?
Maurício: Nosso mercado já viu de tudo – hoje, a “febre” é multimídia, sensor de estacionamento, equipamentos de conforto e tecnologia. Mas nem sempre foi assim: calotas, apliques, retrovisores laterais, iluminação em neon, tudo isso já encabeçou a lista de produtos de ponta em nosso catálogo; hoje, quase não existem mais, a lucratividade é pequena e a logística não mais compensa.
Da mesma forma, os negócios mudam: já investimos na montagem de kits de vidro elétrico e, hoje, são kits montados de sensor de estacionamento com câmera de ré no retrovisor central, além de alarmes e kits xenon. É tudo muito dinâmico, e não dá para prever para onde o segmento vai. Por isso é preciso ficar atento às tendências, e mudar para elas quando for necessário.
atuo na distribuição de som e acessorios automotivos a nivel nacional, se precisarem de mim é só me dar um alo, nos telefones : 14.33544028 e o celular é : 14.981628103, o emailesta cima, duvidas de um alô, grato.